03/05/2006 14h25 – Atualizado em 03/05/2006 14h25
Olair Nogueira
Caso não tivesse sido evitada, a extorsão à prefeita de Santa Rita do Pardo, Eledir Barcelos de Souza (PT), custaria ao cofre público cerca de R$ 1 milhão. “Dinheiro este que poderia ser utilizado na pavimentação de bairros inteiros e avenidas, além da construção de estradas, pontes e áreas de lazer para a comunidade”, falou a prefeita.O valor final foi à soma dos valores que receberiam os vereadores e o assessor jurídico, caso a prefeita pagasse todos os meses a ‘mesada’, até final do mandato, em 2008. Até lá são 32 meses. A prefeita afirmou que o grupo queria ainda mensalmente 400 litros de gasolina, mais o equivalente a R$ 2.500 em compras em farmácias e R$ 1.500 para aquisições em supermercados. “Eles pediam que tudo fosse bancado pelo erário. Gastaríamos R$ 700 mil por ano. Isso para um município que arrecada R$ 900 mil por mês”, afirmou a prefeita.Todos eles foram presos em flagrante no último dia 12 de abril, dias depois de concluído o inquérito policial, foram denunciados pelo Ministério Público Estadual pelos crimes de concussão e formação de quadrilha, artigos 288 e 316 do Código Penal.Foram presos: Zenilda Gregório de Souza, presidente da Câmara, Marcelo Gulart, Ana Ruthi Martins Faustino, Antonio Carlos Castelo Branco, Oziel Dias Leal e o advogado, Enevaldo Alves da Rocha.QUALIFICAÇÃOZenilda Gregório é funcionária pública; Ana Ruthi é professora; Antonio Carlos é pecuarista; Oziel Dias é técnico ambiental; Marcelo Gulart é empresário e Enevaldo Rocha é advogado.
