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Três Lagoas
domingo, 14 de setembro de 2025

Crise na Bolívia não atinge termelétrica

04/05/2006 17h59 – Atualizado em 04/05/2006 17h59

Daniela Galli

A iminente crise acerca do abastecimento de gás natural originado do gasoduto Bolívia-Brasil não deve atingir a Termelétrica de Três Lagoas. A Usina é abastecida com o produto desde 2004, quando entrou em operação. Dias depois do anúncio da nacionalização do produto a Petrobras divulgou uma nota com as providências para defender os interesses da empresa. Uma delas foi a suspensão de novos investimentos relacionados ao gasoduto Brasil-Bolívia naquele país.TERMELÉTRICAAs obras de construção da Usina Termelétrica de Três Lagoas começaram em outubro de 2001 e a unidade passou a operar comercialmente em janeiro de 2004. O investimento foi calculado em R$ 500 mi e a sua área abrangeu 22 hectares. Sua inauguração oficial foi em abril de 2004, que inclusive teve a participação do Presidente Lula. A usina é a quinta a utilizar gás boliviano. Naquela época estimava-se que o consumo seria de dois milhões de m³ de gás natural por dia. A distribuição seria através de um ramal MSGÁS para ligação da usina ao gasoduto Brasil-Bolívia. A capacidade final da termelétrica seria de 350 MWA Petrobras garante que a entrega de gás pelo GSA (Gás Supply Agreement, contrato que rege a venda de gás natural para a Petrobras no Brasil) não foi ameaçada e não há indícios de quem será suspensa. Ainda segundo informações do site da empresa, o GSA é regido por legislação internacional e não é afetado pelo Decreto de Nacionalização. Isso deverá ocorrer apenas com as atividades da companhia dentro da Bolívia.

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