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domingo, 14 de setembro de 2025

Saiba como o gás boliviano afeta sua vida

04/05/2006 17h24 – Atualizado em 04/05/2006 17h24

Globo Online

Em meio à crise gerada pelo anúncio da nacionalização do gás na Bolívia, há muita confusão sobre o efeito disso para o consumidor. Até aumento das vendas de botijão de gás para guardar estoque em casa foi visto no país.O gás natural, que é importado da Bolívia, no entanto, não tem relação alguma com o de botijão (GLP), que é feito a partir do petróleo nas refinarias. Nas residências, o gás boliviano só é utilizado nas cidades onde há rede de distribuição do gás natural canalizado nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul.Outra utilização que afeta diretamente a vida dos brasileiros é a dos automóveis. O gás boliviano é vendido nos postos de GNV (gás natural veicular). Com isso, apesar de a Petrobras garantir que não haverá falta ou aumento de preços, há muita preocupação entre os consumidores, principalmente taxistas, que investiram na adaptação dos veículos.Entretanto, especialistas dizem que o GNV continua sendo uma boa alternativa apesar de ter sofrido reajustes desde o ano passado. Segundo o engenheiro mecânico, Ricardo Bock, na cidade, um carro com motor 1.8 roda, em média, oito quilômetros com um litro de gasolina, seis quilômetros um litro de álcool e, com o gás, o rendimento do carro é de dez quilômetros por metro cúbico.Por isso, diz o engenheiro e professor, que mesmo que o gás tenha um aumento de 50% ainda será vantajoso, desde que o motorista rode bastante. “Vai continuar valendo a pena, principalmente para quem roda muito. Quanto mais se roda, mais sensível é essa diferença” afirma.Para quem roda 200 quilômetros por dia paga a conversão, que custa R$ 3 mil em média, em apenas três meses, mas quanto menor a quilometragem rodada, maior o prazo para recuperar o investimento.Além das residências e do GNV, algumas indústrias e usinas termelétricas também utilizam o combustível.

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