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terça-feira, 16 de setembro de 2025

Governo quita salário dia 20, mas não descarta novo parcelamento

09/05/2006 09h35 – Atualizado em 09/05/2006 09h35

Midiamax News

O Governo do Estado deve pagar o restante da folha dos servidores do exercício de abril no dia 20 de maio, mas ainda não tem perspectiva de dinheiro em caixa para o próximo pagamento. No dia 5 de junho, a expectativa é que seja realizada uma nova reunião, para anunciar a manutenção da folha integral, perspectiva que depende da liberação das verbas pendentes em Brasília, montante que chega a R$ 300 milhões.
O anúncio foi feito agora há pouco, na Governadoria, depois de reunião do governador Zeca do PT, secretários e representantes de 18 sindicatos de servidores estaduais. Após o encontro, que durou cerca de uma hora, Zeca não quis falar com a imprensa e deixou ao encargo do secretário de Gestão Pública, Ronaldo Franco, as explicações sobre o procedimento de pagamento da folha.
Franco explicou que a crise econômica chegou a este ponto por conta da expectativa de liberação de verbas provenientes de Brasília, entre elas, Ipemat, Ipematizinho, caução do Previsul, mas que tiveram negociações suspensas depois da queda do então ministro da Fazenda Antônio Palocci, substituído por Guido Mantega. “Isto atrasou a liberação dos recursos”.
Outro fator preponderante que influenciou na crise é que a previsão de arrecadação não alcançou o montante desejado, sofrendo queda mensal de R$ 30 milhões, decorrente dos problemas enfrentados pelo setor agropecuário e o efeito cascata que isto influencia na economia do Estado.
 
Ronaldo Franco calcula que além das verbas provenientes de Brasília, o enxugamento da máquina garanta fôlego ao Estado: com o corte do repasse do duodécimo aos Poderes, o governo estadual espera economia de aproximadamente R$ 5,5 milhões por mês. A redução em 15% dos gastos com o custeio deve garantir economia de R$ 3 milhões ao mês. “As despesas do governo estão sendo atacadas, aquelas que fazem efeito na máquina toda”, disse, acrescentando ainda que fatalmente isto deve atingir o ‘ritmo de trabalho da máquina. “
Franco disse que a intenção é manter o estritamente necessário, citando como exemplos a alimentação dos detentos do Estado, medicamentos, combustível para viaturas das polícias Civil e Militar. “Entendemos que vamos viver noventa dias de muita dificuldade”, previu.

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