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terça-feira, 10 de junho de 2025

Dançarinos da Calypso serão ouvidos em inquérito

25/08/2006 08h37 – Atualizado em 25/08/2006 08h37

Terra

O titular da 1ª Delegacia da cidade, Niteu Chaves, ouvirá cinco dançarinos da Banda Calypso, que estavam hospedados no Hotel Águas Claras, em Luziânia (GO), junto com o bailarino Frank Maia Viana, 23 anos. Ao ouvir os cinco integrantes da equipe, o delegado pretende esclarecer as circunstâncias que antecederam à queda e morte de Frank, ocorrida na madrugada do dia 17, quando ele assistia, sentado na mureta da sacada do 4º andar, ao ensaio de três colegas. “Apenas as testemunhas que estavam presentes na hora e no dia serão ouvidas”, disse o delegado ao jornal Diário de Manhã. Os líderes do grupo, a cantora Joelma e seu marido, o músico Chimbinha, não devem ser chamados para dar depoimento. O delegado já entrou em contato com o empresário da banda, Pedro Mota, para definir data do depoimento das dançarinas Ellem Mescouto, 24 anos, Thaís Lisboa, 21 anos, e Flávia, 18 anos, que dividiam com Frank o quarto 418, além dos bailarinos Beto Santos, 24 anos, e Andrey Peres, 25 anos, que estavam hospedados no andar de baixo. “É normal a abertura de inquérito neste caso”, diz Mota, referindo-se à intimação. Frank morreu na segunda-feira, na UTI do Hospital Santa Lúcia, em Brasília, onde ficou internado por quatro dias em estado grave. A hipótese de que a queda foi ocasionada por um acidente é a mais considerada pela polícia. Por uma fatalidade, o jovem teria escorregado e caído de uma altura de 16 metros. Chaves afirma que, caso as declarações dos depoentes sejam distintas, poderá ser feita uma reconstituição do fato. “Detalhes sobre os horários de chegada e saída, para onde eles foram e se Frank havia ingerido bebida alcoólica devem ficar claros”. “O corpo dele caiu rente à sacada e se chocou com o muro do hotel cercado por arame farpado. Se ele tivesse sido empurrado, teria caído mais longe”, disse o delegado, que esteve no hotel na última terça-feira para realizar procedimento de praxe. Apesar de um acidente configurar a causa mais provável para a queda, Chaves diz que nenhuma possibilidade pode ser descartada até que se conclua a investigação.

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