31/12/2006 17h56 – Atualizado em 31/12/2006 17h56
Estadão.com
O mundo teve muitas notícias bizarras em 2006, desde funcionários da empresa aérea Turkish Airline que sacrificaram um camelo no aeroporto de Istambul para comemorar um trabalho bem feito até o alemão que inventou um preservativo em spray.
Já a “Miss Israel”, Yael Nezri, recebeu isenção de carregar o fuzil no Exército porque a arma arranhava suas pernas de rainha. E o “senhor Suíça”, Renzo Blumenthal, participou de uma campanha para convencer mulheres solitárias que odeiam futebol a se refugiarem no seu país durante a Copa do Mundo.
Ladrões descuidados mas uma vez ganharam manchetes. Um ladrão da Alemanha deixou uma pista forte – um dedo. “Costumamos encontrar impressões digitais, mas não é todo dia que os ladrões deixam o original”, disse um porta-voz da polícia. O ladrão foi encontrado algumas horas depois.
Um vendedor jordaniano foi preso por tentar enganar uma casa de câmbio com uma identidade falsa com uma foto de Brad Pitt.
Em Viena, ladrões fugiram depois de encontrar oito cabeças humanas. Um dentista havia estocado as cabeças mumificadas para pesquisa.
Líderes de uma aldeia na Índia mandaram 150 homens enfiar as mãos em óleo fervente para provar inocência depois de roubo de comida.
Um homem australiano parado por dirigir bêbado ameaçou o policial com uma cobra viva que encontrara na rua.
Em Colônia, um cirurgião plástico que não recebeu pagamento de duas mulheres mandou para a polícia fotos dos seios delas após operações de aumento. “Provavelmente sãos as fotos de ´procurados´ mais incomuns que a polícia já teve”, escreveu o jornal Bild, que publicou as fotos.
Também houve momentos trágicos. Em Hanói, um vietnamita famoso pela resistência a choques elétricos em programas de TV morreu eletrocutado quando consertava um gerador.
No Rio de Janeiro, um brasileiro morreu ao tentar abrir uma granada com uma marreta.
Amor estranho
O ano político começou com um golpe, quando o vice-presidente dos EUA, Dick Cheney, atirou por acidente em um amigo durante uma caçada.
Na Hungria, o primeiro-ministro Ferenc Gyurcsany provocou manifestações violentas ao admitir que mentiu para ganhar uma eleição.
Cherie, esposa do primeiro-ministro britânico, Tony Blair, fingiu estar dando um tapa em um adolescente ao posar para uma foto, mas foi interrogada pela polícia depois de denúncia de autoridades de proteção de menores.
Em Bangcoc, líderes de um golpe proibiram dançarinas de dançarem perto dos tanques e de posarem para fotos com soldados porque isso distraía as tropas.
Decisões erradas de 2006: um homem da Filadélfia que mostrou a arma para o técnico de futebol de seu filho de 7 anos de idade para exigir que o menino jogasse mais; em Koblenz, Alemanha, uma mulher foi detida levando o corpo da mãe no carro para economizar nos gastos de funeral.
Duas funcionárias do Ministério do Trabalho da Alemanha trocaram emails sobre o tédio de suas vidas sexuais e mandaram cópias para milhares de colegas.
Um piloto da Jazz, subsidiária da Air Canada, ficou preso fora da cabine de comando depois de sair para ir ao banheiro.
Três médicos da Índia foram filmados por uma câmera de TV concordando em amputar membros saudáveis de mendigos que queriam atrair mais simpatia.
O amor também teve momentos estranhos. Dois prisioneiros na Costa do Marfim apaixonaram-se pelo buraco de observação e se casaram.
E na Finlândia, uma corte condenou uma mulher na casa dos 20 anos que cobrou 25.500 euros (cerca de US$ 32 mil) de um homem de 74 anos para acariciar seus seios em 10 ocasiões. “Com base na experiência da vida, é sem dúvida claro que o preço de 25,5 mil euros é desproporcional à questão,” disse à Reuters Hasse Hakki, que julgou o caso.