12/01/2007 13h42 – Atualizado em 12/01/2007 13h42
TV Morena com G1.com.br
O corpo do assaltante Marcelo Borelli deve ser enterrado nesta sexta-feira (12), em Cornélio Procópio, no Paraná. Ele foi condenado a 22 anos e sete meses de prisão por chefiar uma quadrilha que seqüestrou um avião da Vasp, em 2000, em Foz do Iguaçu. No mesmo ano, foi acusado de roubar 61 quilos de ouro em Brasília. Em 2001, foi divulgado um vídeo amador, em que Borelli aparecia torturando uma criança de 3 anos, filha de um inimigo. Ele passou por diversas cadeias e foi ameaçado por outros presos. Em Brasília, foi espancado e quase morreu. No mesmo local, ele foi cogitado como possível pai do filho da cantora mexicana Glória Trevi. Em depoimento à polícia, na época, Borelli disse que teria doado, por cinco vezes, sêmen através de um copo de leite. Borelli estava internado desde 29 de dezembro em um complexo médico penal, em decorrência da Aids, e morreu na quinta-feira (11), em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. Ele estaria se recusando a passar pelo tratamento. Passagem por MS – O seqüestrador Marcelo Borelli também teve passagem por Mato Grosso do Sul, quando foi transferido do Paraná para o Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande, no dia 13 de setembro de 2001. A transferência foi decidida, após o segundo ataque de presos rivais contra ele, depois da divulgação do vídeo. Colchões incendiados foram atirados contra sua cela. Borelli sofreu intoxicação e queimaduras leves na época.
Depois de passar por cirurgia na Santa Casa, e ficar preso em ala isolada no Presídio de Segurança Máxima, Borelli foi transferido de volta para o Paraná, no dia 11 de dezembro de 2001. Marcelo Borelli foi levado para Londrina, no Paraná, por dois carros da polícia. O juiz de Execuções Penais de Londrina, Roberto Ferreira do Vale, aceitou o pedido de transferência feito pelo juiz de Execuções Penais de Campo Grande, Francisco Gerardo de Souza.