19/01/2007 06h08 – Atualizado em 19/01/2007 06h08
Ig Esporte
Conhecido por ter assumido publicamente sua homossexualidade quando estava no auge, o ex-atacante Luiz Cláudio Alves da Silva, o Lilico, faleceu no último dias 13 de janeiro, por conta das conseqüências de um acidente vascular cerebral sofrido no dia 30 de dezembro de 2006. Durante o período, ficou internado na UTI da Santa Casa de Misericórdia, em São Paulo. A pedido de sua família, seus órgãos foram doados e seu corpo, cremado. “É uma forma de sabermos que estamos ajudando pessoas que precisam”, comentou o pai do ex-jogador, Aloísio Francisco da Silva. A mãe de Lilico, Maria Rodrigues Alves, pediu ao seu outro filho, Luiz Fernando Alves da Silva, e a Jorge Pablo Parodi que joguem as cinzas do ex-atleta no Parque do Ibirapuera, onde o mesmo adorava jogar vôlei nos finais de semana. O último time que defendeu foi a Ulbra, do Rio Grande do Sul, na temporada 2004/2005 da Superliga masculina de vôlei. Entre outros, foi vice-campeão mundial juvenil, defendendo a seleção brasileira no Mundial da Malásia, em 1995. Com passagens por Banespa, Palmeiras, Suzano e Barão Ceval, Lilico chegou a ser cogitado para defender a seleção brasileira nas Olimpíadas de Sidney, em 2000, mas acabou preterido pelo técnico Radamés Lattari até porque nunca chegou a disputar um jogo pelo time principal do Brasil. A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) prestará a última homenagem ao ex-jogador durante a partida número 80 da Superliga masculina de vôlei 2006/2007, no próximo sábado, às 11 horas, no ginásio Municipal, em Bento Gonçalves, entre Bento Vôlei e Telemig Celular/Minas.