17/04/2007 10h37 – Atualizado em 17/04/2007 10h37
Segundo informações preliminares do Corpo de Bombeiros, a explosão de uma caldeira teria sido a causa da explosão na Indústria MK Química do Brasil, ocorrida hoje por volta das 8 horas da manhã, em Três Lagoas. A explosão pôde ser ouvida há quilômetros da empresa, que se localiza nas proximidades da entrada do bairro de Jupiá, às margens da Rua Egídio Thomé. Até o presente momento, ainda não há informação oficiais sobre os motivos do ocorrido e nem sobre os prejuízos gerados pelo incêndio. Sabe-se, porém, que não houve nenhuma vítima, mas apenas alguns funcionários com princípio de intoxicação. Aliás, a população da Vila Piloto, que além do grande susto por conta da explosão, teve suas casas abaladas, está temerosa quanto aos efeitos da fumaça, principalmente, com relação às crianças. Depois de mais de uma hora de trabalho com a utilização de todas as suas viaturas e também um caminhão-pipa da prefeitura de Três Lagoas, os bombeiros conseguiram controlar as chamas, que ameaçavam atingir os diversos cilindros de gás localizados nas proximidades do incêndio. Um enorme barracão da fábrica teve o telhado de zinco totalmente destruído, com as partes sendo atiradas a vários metros de distância. Além de toda a imprensa, que por questão de segurança em momento algum teve autorização para entrar no prédio, um grande número de curiosos, vindo de todos os cantos da cidade, permaneceu o tempo todo em frente à fábrica. A quantidade de pessoas era tão grande que levou a Polícia a interditar a rua, nas imediações da Cerâmica MS. Só podia entrar no local a Polícia, Bombeiros, autoridades ambientais e familiares de funcionários. UMA GRANDE EXPLOSÃO O grande estrondo provocado pela explosão da caldeira pôde ser ouvido em diversos pontos da cidade. Valdir Taveira Barbosa, proprietário de uma loja de matérias para construção na Rua João Dantas Filgueiras, no bairro Santa Rita, disse que além de ouvir o barulho o prédio estremeceu todo. “Pensei que fosse aqui perto da loja, na cerâmica ou em um posto de combustível aqui próximo”, conta. A repórter da FM Cidade, que fica no Jardim Alvorada, também disse ter ouvido o estouro. “Fiquei super asustada”, relata. Irene Alves de Ataíde, 31 anos, moradora de Vila Piloto, depois que ouvir o barulho saiu correndo para o local do incêndio. A preocupação de Irene, e das demais moradora que estavam com ela, é com a fumaça. “Estão falando que essa fumaça é tóxica e nos estamos morrendo de medo”, alega. Proprietário de um sítio nos fundos da indústria, Auro Dias, 48 anos, acompanhou todo o episódio desde a explosão até o momento em que o os bombeiros finalmente apagaram o fogo. “Eu estava na porta de casa e no momento do pipoco meu coração disparou e parecia que ia sair pela boca”, relata.
