12/09/2007 10h05 – Atualizado em 12/09/2007 10h05
Terra
Um condenado por quatro homicídios no Estado americano do Tennessee foi executado nesta quarta-feira na cadeira elétrica, informa a edição online do jornal espanhol El Pais. Daryl Holton, 45 anos, rejeitou ser morto com a injeção letal e tornou-se o primeiro homem, em 47 anos, a ser eletrocutado como pena de morte. Defensor ferrenho da pena capital, Holton – um veterano da Guerra do Golfo – foi condenado em 1999 pelos assassinatos de seus três filhos e da filha que sua ex-mulher teve em um outro casamento. Holton alegou que matou as crianças, que tinham entre 4 e 12 anos, porque sua ex-mulher estava impedindo que ele se encontrasse com os filhos. O crime aconteceu na noite de 30 de novembro de 1997 em Shelbyville, nos arredores de Nashville. Holton ligou para os filhos e disse que passaria pela casa deles para entregar presentes de Natal. Os quatro ficaram esperando a chegada dele na garagem. Quando Holton chegou, ele disparou contra as crianças usando um rifle russo. De acordo com a agência de notícias AP, o ex-militar confessou o crime em seguida, e disse que pensou ainda em matar a ex-mulher e cometer suicídio. A cadeira elétrica do Tennessee não era utilizada desde 1960 quando William Tines foi executado após ser condenado por estupro. A eletrocutação foi introduzida nos EUA, após ser apresentada como um método mais humano de execução que o enforcamento. Os EUA utilizaram a cadeira elétrica para executar 153 pessoas.
