09/08/2012 16h04 – Atualizado em 09/08/2012 16h04
Tiago Miranda, Agência Câmara
Para a conselheira do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), Sandra Maria Francisco de Amorin, a imposição, para as crianças, de valores consumistas pode ser encarada como uma violação de princípios constitucionais.
“O estímulo do consumismo infantil gera graves consequências como obesidade e a erotização precoce”, disse há pouco.
Ela participa do 1º Seminário Infância Livre de Consumismo, promovido pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias. O encontro é para debater temas como a proteção especial e integral da infância frente aos apelos de consumo, a publicidade de alimentos direcionada ao público infantil e publicidade infantil e liberdade de expressão.
Segundo Sandra Amorin, o Conanda tem se esforçado para que a proteção integral das crianças e adolescentes seja alcançada. Com uma média acima de cinco horas diárias de televisão, ela ressaltou que a publicidade é mais formadora para a subjetividade infantil que a educação.