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terça-feira, 29 de abril de 2025

Pecuarista e fundador da Radio Difusora morre aos 74 anos em Paranaíba

04/10/2012 09h02 – Atualizado em 04/10/2012 09h02

Pecuarista e fundador da Radio Difusora Nei Faria morre aos 74 anos em Paranaíba

O pecuarista sofria de Mal de Parkinson e morreu na Santa Casa de Misericórdia de Paranaíba

Priscila Pessatti

Morreu na madrugada de hoje, por volta das 4h, o pecuarista e empresário Laudelino Nei Faria, aos 74 anos. O fundador da rádio Difusora Paranaibense sofria de Mal Parkinson e morreu na Santa Casa de Misericórdia de Paranaíba. O enterro será às 17h.

Filho de Deoclécio Rodrigues Faria e Iracema Bernardes Faria, Nei nasceu no dia 22 de fevereiro de 1938, em Paulo de Faria-SP.

Fez o primeiro grau (primário e ginásio) em Engenheiro Schimidt-SP com os padres Agostinianos. Cursou o segundo grau no Colégio Santo Agostinho, em São Paulo-SP. Entrou para a Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo, em 1959, formando-se em 1962.

Nesta época serviu a Pátria, cursando o CPOR, de onde saiu como oficial da reserva.

Em 1963, casou-se com uma colega de turma, Najla Mameri, e, já no mesmo ano, fixou-se na cidade de Paranaíba, onde ambos trabalhavam em consultório dentário, alternando no atendimento à população. Foram os primeiros dentistas formados da cidade. No ano seguinte, começaram a chegar outros colegas que trabalharam na odontologia.

Na época, era difícil, ou mesmo impossível encontrar muitos professores para as diversas matérias do segundo grau das escolas locais. Daí, esses jovens se prestavam a dar aulas, que tinham relação com a sua profissão. Sendo assim, o jovem Nei acrescentou ao seu currículo o cargo de professor de química, que exerceu durante algum tempo no extinto Colégio Batista de Contabilidade.

Durante dez anos exerceu odontologia, quando então resolveu dedicar-se somente a pecuária, “um amor antigo, desses que fazem o sangue correr mais rápido nas veias, não deixando mais a pessoa”.

A união com Najla gerou três filhos: Henrique (formado em engenharia de produção pela Universidade de São Paulo); Sílvia (formada em jornalismo pela Educação Educacional de Fernandópolis); e Sérgio Luis (formado em medicina veterinária pela Unoeste, de Presidente Prudente). Estes lhe deram seis netos: Taís e Túlio, filhos de Sílvia e Márcio Lúcio Seraguci; Maria Eduarda e José Sérgio, filhos de Sérgio e Sílvia Romor de Carvalho Faria; Manuela e Isadora, filhas de Henrique e Sandra Souza e Silva.

No campo social, Nei associou ao Lions Club de Paranaíba, exercendo a presidência nos anos de 1964 e 1965. É fundador emérito da Loja Maçônica Recanto Hospitaleiro Nº 11, sendo venerável por duas vezes: de 1969 a 1970 e de 1972 a 1973. Foi fundador do serviço odontológico do Sindicato Rural de Paranaíba. Nei foi o primeiro dentista a atender a população rural do município.

Quando existiam dois times de futebol na cidade, o CAP (Clube Atlético Paranaibense) e o Comercial, Nei foi tesoureiro do último.

No ano de 1970, foi eleito vereador, exercendo o cargo de segundo secretário – não existia remuneração. Adquirindo terras em Figueirão (que não era município na época) na década de 1971, contribuiu para a criação do Sindicato Rural e para as obras sociais do município. Por todo o trabalho na região, recebeu o título de cidadão figueirãoense da Câmara Municipal.

(*)Jornal Tribuna Livre de Paranaíba

Laudelino Nei Faria, com a esposa Najla Mameri e seus filhos Sérgio Luis, Silvia e Henrique. (Foto: Divulgação/Jornal Tribuna Livre)

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