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domingo, 1 de junho de 2025

Correios lança emissão comemorativa pelos 170 anos do selo “Olho-de-boi”

25/07/2013 14h41 – Atualizado em 25/07/2013 14h41

Lançamento ocorre dia 1º de agosto, no Rio de Janeiro

Da Redação

Os Correios lançarão em 1º de agosto, no Rio de Janeiro, um bloco comemorativo e um selo para celebrar os 170 anos do selo “Olho-de-boi”, primeiro selo postal brasileiro. Além de divulgar a Exposição Filatélica Mundial Brasiliana 2013, que ocorre entre os dias 19 e 25 de novembro, no Rio de Janeiro, a emissão destaca a Filatelia como uma importante fonte cultural e um meio democrático para disseminar as riquezas e particularidades do Brasil e de outros países.

No ano em que os Correios completam 350 anos, o lançamento do bloco e do selo também homenageiam o serviço postal do Brasil. Na Brasiliana 2013, estas peças filatélicas terão um destaque especial. O público visitante da exposição poderá conferir de perto uma parte importante da história brasileira, o que fortalece ainda mais a função cultural e pedagógica da Filatelia.

Sobre o bloco filatélico – composto por três selos, o bloco é uma releitura do Olho-de-boi, em suas versões de 30, 60 e 90 réis. Os selos localizam-se em faixas de cores metálicas de bronze, prata e ouro, respectivamente. Também estão destacadas as marcas dos 350 anos dos Correios e da Brasiliana 2013.

O SELO

O selo que traz a imagem do Olho de boi 90 réis, em tom dourado, finaliza uma série iniciada em 2011, para comemorar os 170 anos do primeiro selo postal brasileiro. A peça também divulga a Brasiliana 2013, que está em sua 5ª edição. No desenho, sob os 90 réis, está oculto o número 5, em imagem latente, que pode ser vista inclinando o selo para trás sob boa iluminação.

A tiragem do selo de 90 réis é de 600.040 unidades e seu valor facial é de R$ 2,90. A tiragem do bloco é de 150.000 unidades, com valor unitário de R$ 9,25. Nesse caso, o valor facial de cada selo é de R$ 3,15.

UMA BREVE HISTÓRIA

Lançado em 1843, o Olho de boi foi a primeira emissão postal brasileira e a segunda no mundo, composta de três valores, 30, 60 e 90 réis. D. Pedro II seguiu o exemplo da Inglaterra, que antes havia produzido o Penny Black, em 1840, e adotou uma série de medidas para modernizar os correios do império.

A criação dos selos “Inclinados”, em 1844; “Olhos-de-Cabra”, em 1850; e “Olhos-de-Gato”, em 1854, fortaleceu ainda mais a Filatelia brasileira. As primeiras emissões comemorativas surgiram para celebrar o 4º Centenário do Descobrimento do Brasil, em 1900; e o 3º Congresso Panamericano/RJ, em 1906.

As mudanças do sistema postal brasileiro também foram registradas em selos, a exemplo da criação do serviço postal aéreo, em 1920, com selos exclusivos no período de 1927 a 1934. Ao longo dos tempos, surgiram tecnologias que permitiram a produção de peças inovadoras, uma preocupação constante dos Correios. Um exemplo da busca pelo novo foi o lançamento de um selo com legenda em braile em 1974, o primeiro do mundo. Em 1989, o Brasil foi o segundo país a lançar um selo tridimensional (holográfico).

O pioneirismo no país continuou com a produção, em 1999, da quadra de selos “Parques Nacionais – Prevenção a Incêndios Florestais, a segunda emissão com aroma do mundo e a primeira em papel reciclado. O Brasil também saiu na frente ao lançar um selo em tecido sintético, em comemoração ao centenário do Sport Club Corinthians Paulista.

Utilizado como forma de pagamento pelo serviço postal, os selos, em pleno século XXI, despertam a paixão dos colecionadores. A Filatelia brasileira, premiada e reconhecida internacionalmente, possui admiradores em todos os cantos do mundo, que se sentem atraídos pelos traços, desenhos e motivos selecionados.

As novidades surgidas ao longo dos anos transformaram a Filatelia em um ótimo meio para divulgar a riqueza cultural e artística do País, destacando características marcantes da história, do meio ambiente, da arquitetura, do esporte, e da arte.

(*) Com informações de Assecom Correios

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