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domingo, 16 de junho de 2024

Audiência vai debater impactos sobre municípios

03/03/2014 17h04 – Atualizado em 03/03/2014 17h04

A Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul será palco da audiência pública “Impactos sociais e econômicos causados pela duplicação da BR-163 para os municípios de MS”, com previsão de ser realizada dia 10 de março no plenário Júlio Maia

Da Redação

A Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul será palco da audiência pública “Impactos sociais e econômicos causados pela duplicação da BR-163 para os municípios de MS”, com previsão de ser realizada dia 10 de março no plenário Júlio Maia, conforme informou o deputado Junior Mochi, líder do governo na Casa.

Conforme Mochi, 22 municípios sul-mato-grossenses possuem grande parte de seu território às margens da BR-163 e, por isso, segundo o deputado, é importante que sejam informados pela CCR (Companhia de Participações em Concessões), concessionária responsável pelas obras, quais os impactos que serão causados a essas cidades.

Outra preocupação do parlamentar se refere ao pedágio, que será cobrado a cada 100 quilômetros. “Temos que saber como ficará a distribuição do ISS (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza) para as cidades diretamente margeadas pela rodovia. Também é preciso esclarecer quais serão os impactos ambientais e de que forma será feita essa duplicação”, explicou o peemedebista.

Ainda de acordo com Junior Mochi, o termo de concessão firmado com concessionária prevê que para o pedágio de R$ 4,38 começar a ser cobrado, é preciso que 10% das obras estejam prontas.

DUPLICAÇÃO

A CCR vai iniciar as obras de duplicação dos 847 quilômetros da BR-163, entre as divisas do Mato Grosso e Paraná nos próximos dias. Investimentos de R$ 6 bilhões serão injetados nas obras de duplicação da rodovia, que interliga as divisas de Mato Grosso do Sul com Mato Grosso e Paraná.

A Companhia deve administrar a rodovia e investir em serviços de recuperação, manutenção, conservação e duplicação. Neste trecho que passam por municípios serão instaladas nove praças de cobrança de pedágio. Até o quinto ano de concessão estão previstas a implantação de vias marginais em travessias urbanas, de interseções, passarelas, melhorias em acessos e contornos em cidades.

O diretor da CCR, Leonardo Viana, reafirma que o pedágio deve começar a ser cobrado quando estiverem prontos 10% da obra de duplicação e melhorias, o que deve ocorrer em 18 meses. Viana disse que está otimista com as expectativas de exploração da rodovia, já que estudos feitos pelo grupo mostraram que a região está em constante crescimento.

“Nossos estudos, em mais de três anos, mostraram a evolução do tráfego e o PIB (Produto Interno Bruto) de Mato Grosso do Sul, que cresce mais que o dobro do resto do país”.

(*)Com informação de Assomasul

22 municípios sul-mato-grossenses possuem grande parte de seu território às margens da BR-163 (Foto: Assomasul)

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