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segunda-feira, 17 de junho de 2024

“Vamos entregar o Estado redondo e em pleno desenvolvimento”, disse Puccinelli

06/05/2014 09h21 – Atualizado em 06/05/2014 09h21

O governador André Puccinelli atribuiu ao ajuste fiscal promovido pelo governo, a partir de 2007, com o saneamento das finanças e aumento da receita pela via do desenvolvimento econômico, o controle da dívida pública de Mato Grosso do Sul com a União

Da Redação

O governador André Puccinelli atribuiu ao ajuste fiscal promovido pelo governo, a partir de 2007, com o saneamento das finanças e aumento da receita pela via do desenvolvimento econômico, o controle da dívida pública de Mato Grosso do Sul com a União. Como resultado, o Estado terminará o exercício de 2014 com menor comprometimento da receita em relação ao valor nominal do débito.

Durante a entrevista, nesta segunda-feira (5), Puccinelli lembrou que ao assumir o governo há sete anos o endividamento (R$ 6,98 bilhões) representava 181% da receita corrente, praticamente inviabilizando novos investimentos no Estado. Hoje a dívida está estimada em R$ 7,90 bilhões, contudo a receita dobrou no período.

“Assumimos o governo com as contas bloqueadas e o salário de dezembro (2006) dos servidores não pago”, disse o governador. “Agora, vamos entregar o Estado redondinho e não quadrado. Com a gestão financeira centralizada, controlando as despesas para que a torneira deixasse de gotejar os recursos, recuperamos o Estado e captamos grandes volumes de dinheiro para investir”, completou.

JUROS ALTOS

Com o aumento da capacidade de endividamento, o Estado garantiu empréstimos de R$ 2,2 bilhões junto ao BIRD e BNDES, com o aval do governo federal, e como resultado ainda do equacionamento e gestão das finanças ainda conseguiu liquidar todo o juro da dívida e amortizar o capital. No ano passado – informou o governador -, o Estado pagou R$ 900 milhões da dívida.

“Apesar disso – explicou Puccinelli -, vamos entregar o governo com o comprometimento da receita pela metade em relação a 2007, motivado pelos juros de agiota a que os estados são submetidos”. Ao citar esta discrepância, lembrou que enquanto a taxa da Selic é de 9,78%, a atualização monetária acrescida de juros dos contratos com estados e municípios varia entre 17,98% e 21,32%.

(*)Com informação de Noticias MS

Puccinelli lembrou que ao assumir o governo há sete anos o endividamento (R$ 6,98 bilhões) representava 181% da receita corrente (Foto: Rachid Waqued)

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