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segunda-feira, 15 de setembro de 2025

Corinthians embala no Brasileiro com base que brilhou e perdeu Libertadores

03/07/2015 10h23 – Atualizado em 03/07/2015 10h23

Corinthians embala no Brasileiro com base que brilhou e perdeu Libertadores

O Corinthians viaja para enfrentar o Goiás no Serra Dourada com a possibilidade de repetir todos os titulares no domingo.

Da Redação

Negociações de jogadores, contusões, convocações, mudanças de sistemas táticos e, no fim das contas, uma sensação de déjà-vu no Corinthians depois de vencer a Ponte Preta por 2 a 0 na quinta-feira com uma equipe com cara parecida aos primeiros meses do ano.

Agora com menos problemas e mais jogadores à disposição, Tite redesenhou a equipe corintiana de maneira muito similar à que proporcionou momentos de grande futebol e, no fim das contas, a eliminação nas oitavas da Copa Libertadores. É, nesse momento do Campeonato Brasileiro, um Corinthians quase idêntico ao de fevereiro, março e abril.

As semelhanças têm início no sistema tático. Imediatamente após a queda na Libertadores, por problemas no time, o treinador retomou a utilização do 4-2-3-1 como desenho. Sete rodadas depois, entretanto, já é novamente o Corinthians no 4-1-4-1 que conseguiu vencer Figueirense e agora Ponte Preta.

É a possibilidade de escalar Elias, Jadson e Renato Augusto juntos pela primeira vez desde a eliminação para o Guaraní-PAR que deixa Tite pensar novamente nesta formação. A volta do volante que servia a seleção brasileira, em especial, qualifica a transição da equipe e alivia a vida dos outros dois meias. A ideia do treinador, com todos juntos, é tentar aumentar a partir de agora o percentual de posse de bola e retomar o futebol de infiltrações ofensivas que chegou a encantar.

Por outro lado, são três as mudanças significativas em relação ao início do ano. Guerrero e Emerson foram para o Flamengo e as vagas deles agora são de Vagner Love e Malcom. O primeiro, com três gols em quatro jogos, obriga o time jogar mais pelo chão e oferece diferentes características. Já o jovem Malcom, aposta para a função de Sheik, é mais criativo e menos veloz.

Há um terceiro ponto fundamental que faz o Corinthians pensar positivamente. A entrada de Bruno Henrique no lugar de Ralf para ser o jogador mais recuado no meio aumentou bastante a qualidade na saída de bola. Nesse fundamento, vale lembrar, também há progressos com a volta de Edu Dracena para o banco de reservas e a titularidade devolvida a Felipe, mais um que jogava no início do ano e está de volta.

Tite, ao ser perguntado sobre a retomada do estilo dos primeiros meses do ano, concordou. “É o 4-1-4-1 com os meias bastante avançados e liberados para agredir. No gol nosso, quem faz o cruzamento é o Elias para a conclusão do Jadson, com o Renato Augusto fazendo o penúltimo passe. É uma estruturação parecida e com variações, como o 4-2-3-1. Mais importante que o sistema, que o número, é a mobilidade que ele te dá. Como as peças se movem é o mais importante”, analisou.

Tão bom quanto ter um ambiente mais estável e poucos desfalques (só Luciano e Cristian estão de fora) é poder dar sequência a isso. O Corinthians viaja para enfrentar o Goiás no Serra Dourada com a possibilidade de repetir todos os titulares no domingo.

(*) Uol Esporte

Corinthians ganhou quatro dos últimos cinco jogos no Brasileiro. (Foto: UOL)

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