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segunda-feira, 17 de junho de 2024

XILINDRÓ

29/08/2015 08h45 – Atualizado em 29/08/2015 08h45

Em entrevista ao Bom Dia MS de ontem, o Procurador-Geral de Justiça, Humberto Brittes, disse ser possível sim que os vereadores envolvidos na operação Coffe Break sejam presos. Embora o processo corra em segredo de justiça, para ele há fortes indícios e provas que colocam os parlamentares nessa condição. Além dos nove ouvidos até aqui pelo Gaeco, existem mais parlamentares investigados e seus depoimentos devem começar na semana que vem. Esse processo deve se arrastar por um longo tempo até seu desfecho.

ESGOTO

Aliás, Humberto Brittes alega que as provas são contundentes contra políticos e empresários, como João Amorim, João Baird, Fabio Portela Machinsky e o ex-prefeito Gilmar Olarte. Os peixes graúdos fazem parte do grupo de 13 pessoas levadas via mandado de condução coercitiva para prestar depoimento no Gaeco. Estão envolvidos ainda os vereadores Mário Cesar (PMDB), Edi Albuquerque (PMDB), Airton Saraiva (DEM), Waldecy Batista (PP), Gilmar da Cruz (PRB), Carlão (PSB), Edson Shimabukuro (PTB), Paulo Siufi (PMDB), Jamal Salém e o ex-vereador Alceu Bueno.

RALO

De acordo com a Polícia Federal, as investigações da Lama Asfáltica começaram em 2013 e apontaram existência de esquema de superfaturamento de obras mediante prática de corrupção de servidores públicos e fraudes a licitações, ocasionando desvios de recursos públicos. As fraudes em licitações causaram rombo de R$ 11 milhões nos cofres públicos.

LAMAÇAL

Caso os políticos envolvidos nas operações ‘Lama Asfáltica’ e ‘Coffe Break’ ainda estejam elegíveis até as eleições municipais do ano que vem, que os eleitores os expurguem da vida pública antes que recebam a sentença final. O momento é de dar um basta à corrupção que tirou a comida da boca de crianças, que não permitiu o acesso de doentes a remédios e a atendimento médico, entre outros graves crimes cometidos sistematicamente por essa quadrilha. O povo precisa e deve ter o retorno do imposto que paga religiosamente.

TROMBONE

A vereadora Luiza Ribeiro (PPS) usou as redes sociais para fazer um desabafo emocionado sobre as agruras que sofreu no período que vai entre a cassação de Bernal (PP) até sua volta, ocorrida esta semana. Entre outras coisas, disse que foi vigiada e, em muitos momentos, teve a palavra cassada. “Cheguei a chorar de desesperança pela troca de interesses mais do que escusos”. Quem pode duvidar de alguém que tem coragem de vir a público e denunciar todos esses absurdos, cometidos por quem deveria estar sob a ética da verdade e da justiça”.

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