14/09/2016 09h12
Um servente de pedreiro de 39 anos que trabalhava com os avós da criança foi acusado pelo crime
Assessoria
A Polícia Rodoviária Federal prendeu em Naviraí na tarde de ontem (13), Adnilson Leal da Silva, de 39 anos, servente de pedreiro, por estar com uma menina de quatro anos no banco de traseiro do veículo que dirigia.
A menina foi retirada de uma família de Xambre/PR. O homem dirigia um S.U.V. (Sport Utility Vehicle) Gm tracker, com placas de Umuarama/PR e tinha como destino Campo Grande. Adnilson é funcionário dos avós da criança, em uma propriedade rural e fugiu com a menina e o veículo sem autorização dos pais ou parentes.
Em diálogo com a menina, esta relatou aos policiais rodoviários federais que Adnilson praticou atos libidinosos, que pela legislação atual, se enquadram como estupro de vulnerável. A criança já conhecia Adnilson e não apresentava sinais aparentes de abalo pela situação.
ABORDAGEM
Na abordagem realizada pela PRF na BR-163 na Unidade Operacional de Naviraí foi solicitado ao condutor do veículo que fizesse o teste do etilômetro (bafômetro). O teste acusou que o motorista estava embriagado (0,38 mg/l).
Os policiais então solicitaram a documentação de uma menina que era transportada no banco traseiro. O homem afirmou que não tinha nenhum vínculo familiar com a criança.
Por meio de contatos telefônicos os PRFs descobriram então que a menina havia sido retirada da família sem o consentimento. O servente de pedreiro foi encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil de Naviraí por Estupro de Vulnerável, furto do veículo automotor e por dirigir sob efeito de álcool.
Após saberem onde a filha estava, os pais foram para Naviraí encontrar a menor. Um dos policiais rodoviários federais que esteve na abordagem comentou que apesar da situação, a menina por não saber o que estava acontecendo, apresentava uma inocência. “Após ganhar a confiança da criança e ela falar que ele tocou em seu corpo e ter que olhar para o rosto do autor, senti revolta e muito pouco poder fazer. Ver a criança brincar com seu pai em frente a delegacia, em sua inocência e não sabendo o quanto a situação irá marcar em sua vida. O agradecimento da mãe, falando que os PRF’S eram anjos que Deus colocou no caminho. Um dia que não esquecerei”, lembrou.
(*) PRF | MS