21/10/2016 08h17
A ação alcança 10 jovens de 18 a 24 anos de idade que dividem a carga horária semanal entre cursos e atividades práticas na indústria
Assessoria
Uma parceria entre o Senai e a unidade da Biosev localizada no município de Maracaju (MS) possibilitou o desenvolvimento de um novo modelo de formação profissional focado na capacitação de jovens aprendizes. A ação alcança 10 jovens de 18 a 24 anos de idade que dividem a carga horária semanal entre cursos da área de manutenção mecânica preventiva oferecidos pelo Senai e atividades práticas na indústria sucroenergética.
Segundo o diretor-técnico do Senai, Gilberto Evídio Schaedler, o modelo vai ao encontro do propósito do programa Jovem Aprendiz, contribuindo para que a entidade cumpra a missão institucional de formar jovens para o mercado de trabalho. “Por meio da capacitação, oportunizamos o almejado primeiro emprego, graças à visão de empresas que valorizam e apostam na formação profissional”, comentou.
O gerente do Senai de Maracaju, Antônio Carlos de Campos Faria, complementa que toda empresa de médio e grande porte deve contratar aprendizes com idade entre 14 e 24 anos em número proporcional à quantidade de funcionários, mas o caso da Biosev merece destaque. “Com a aprendizagem dividida em etapas, os alunos obtêm o conhecimento macro da indústria e têm condições de verificar e vivenciar as responsabilidades de cada setor. Isso os torna profissionais mais completos e aumenta a possibilidade de contratação efetiva”, pontuou.
Para o gestor de recursos humanos da Biosev em Maracaju, Deygison Mendes Ferreira Santos, o contrato com essa turma de aprendizes começou no dia 15 de junho de 2016 e tem a duração de um ano. “Subdividimos esse período e cada aprendiz permanecerá em um setor diferente por um tempo, possibilitando a avaliação de perfil e desempenho em cada área”, explicou.
Essa divisão recebeu o nome de “Etapas de Aprendizagem” e é planejada de acordo com o cronograma estabelecido pelo Senai, que contém os temas aprendidos em sala de aula. Deygison Santos contou que a prática deu tão certo que o coordenador da área de PCM (Programação Corretiva de Manutenção) chegou a solicitar a contratação imediata de um dos jovens aprendizes durante a passagem pelo setor.
“Mas ambos terão que esperar, coordenador e aluno. Por mais que o aprendiz tenha se destacado muito, o contrato de aprendizagem precisa ser cumprido até o fim”, explicou o gestor de recursos humanos da Biosev em Maracaju. Para o aluno Lucas Wahlbrink Schroder, de 22 anos, o interesse do coordenador fez com que ele se dedicasse com ainda mais afinco aos estudos. “Eu já entrei no Programa Aprendiz bastante focado, agora sei que tenho condições de ser efetivado e não vou desperdiçar essa oportunidade”, ressaltou.
(*) FIEMS