09/07/2018 09h17
Redação
Pós Copa
Após a frustrante participação brasileira na Copa do Mundo, as atenções estarão voltadas agora para as eleições de outubro. Em nível de Mato Grosso do Sul, os três principais pré-candidatos ao governo – Reinaldo Azambuja (PSDB), André Puccinelli (MDB) e Odilon de Oliveira (PDT) – já se movimentam visando o anúncio de seus companheiros de palanque, o que devem ter em mãos até as convenções de seus partidos.
Convenções
MDB e PDT marcaram a homologação de candidaturas aos cargos majoritários (governador, vice e senador) e proporcionais (deputados estaduais e federais) na mesma data – 21 de julho, enquanto o PSDB, em 4 de agosto. A partir daí, Reinaldo, André e Odilon já podem colocar seus blocos na rua em busca de votos, numa campanha eleitoral curta de apenas 45 dias. Nesse caso, o programa eleitoral de rádio e televisão nunca foi tão importante como agora para apresentação de propostas, segundo analistas políticos.
Convicção
Sem se preocupar com a indefinição do Democratas, que ainda não sabe qual o rumo a seguir em termos de candidatura ao governo do Estado, Zé Teixeira tem dito por onde anda que apoiará o projeto de reeleição de Reinaldo Azambuja (PSDB), a quem tece rasgados elogios pela forma com que vem administrando o Estado. Atualmente, o DEM analisa o melhor projeto para Mato Grosso do Sul e tem posições divergentes, já que os deputados federais Mandetta e Tereza Cristina preferem apoiar a candidatura do MDB de André Puccinelli.
Lambança Para a alegria meteórica de “xiitas e xaatos”, o desembargador do TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região), Rogério Favreto, ex-militante petista, decidiu pela soltura de Lula, condenado há mais de 12 anos de prisão. Minutos depois, o presidente do TRF4, Thompson Flores, endossou a decisão do relator da Lava Jato, João Pedro Gebran Neto, que neste domingo suspendeu ordem de habeas corpus que havia sido dada pelo plantonista da Corte, em favor do ex-presidente.
Petista roxo
O plantonista Favreto foi filiado ao PT de 1991 a 2010 e procurador da prefeitura de Porto Alegre na gestão Tarso Genro nos anos 1990. Depois, foi assessor da Casa Civil no governo Lula e do Ministério da Justiça quando Tarso era ministro, também no governo daquele a quem concedeu soltura. Como se ver, a parcialidade toma conta da Justiça brasileira por conta de tendências políticas infiltradas em várias instâncias, deixando a população sem saber em quem confiar.