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segunda-feira, 17 de junho de 2024

Só este ano, Receita já recolheu R$ 300 milhões em cigarro ilegal no Estado

25/09/2018 14h42

Redação

Em nove meses, o cigarro contrabandeando do Paraguai acumula números expressivos em Mato Grosso do Sul: foram 62 milhões de maços apreendidos, total avaliado em R$ 300 milhões. No combate ao contrabando, crime que consiste em trazer o produto do País vizinho para driblar os tributos, a estratégia é aumentar o risco para a atividade cigarreira.

“Tem várias estratégias que podem ser adotadas. Como a fronteira seca é muito grande, tem que aumentar o grau de risco, gerar um grau de risco tão grande que inviabilize o negócio. Então, a gente precisa ter repressão eficaz. Com inteligência, uso de tecnologia e integração”, afirma o delegado adjunto da Receita Federal em Campo Grande, auditor fiscal Henry Tamashiro de Oliveira.

Ao contrário do tráfico de drogas, o contrabando conta com certa aceitação social, com a anuência do comprador final, que fica satisfeito em pagar mais barato, até de policiais, que recebem propina e ingressam na Mafia do Cigarro. No último sábado, a operação Nepsis, realizada pela PF (Polícia Federal) em parceria com a Receita, identificou consórcio de contrabandistas que movimentou R$ 1,5 bilhão com as cargas de cigarro.

De acordo com Henry, a maior dificuldade é a extensa fronteira seca com o Paraguai, onde todas as estradas são utilizadas para trazer o cigarro contrabandeado. No ano passado, por exemplo, fora apreendidos 60 milhões de maços. Num cálculo mais simples, o delegado adjunto explica que,em 2017, a cada quatro maços de cigarros apreendidos no Brasil, um foi em Mato Grosso do Sul.

“A gente tem 1.300 quilômetros de fronteira seca e é o principal corredor de entrada desse produto. No passado, entrava muito cigarro por Foz do Iguaçu, no Paraná, mas a Receita Federal criou uma estrutura gigante.

(*) Campo Grande News

Só este ano, Receita já recolheu R$ 300 milhões em cigarro ilegal no Estado

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