Leitos de UTI, respiradores, oxigênio, EPIs… A multinacional esteve e está ao lado no combate e na contensão do coronavírus; conheça ações
Não é preciso ser três-lagoense nato ou ter um conhecimento muito profundo para saber que esta terra é um polo industrial rico ou que a Cidade das Águas é, na verdade, a Capital Nacional da Celulose, como oficializou recentemente a Lei 14.142, de 2021.
Porém isso foi possível devido a cidade estar situada em local estratégico, com uma logística eficiente, que dinamiza toda operação de uma empresa. Daí um dos principais motivos do município contar com maciço investimentos no setor de celulose, como a Suzano, por exemplo.
A vantagem de Três Lagoas ter uma empresa do porte da Suzano, operando em solo local é indiscutível. Qualificação profissional, geração de empregos, fomento e renda ao comércio local, são fatores que impulsionam a economia do município.
Além disso, nesse momento tão difícil que a sociedade está passando a empresa mostrou-se solidária, promovendo doações de EPIs, oxigênio (veja vídeo) e equipamentos para atender a sociedade três-lagoense.
SUZANO & A GENTE
Além da geração de empregos e riqueza para Três Lagoas – que vamos contar no final da presente matéria – a questão é como a multinacional agiu durante a crise de 2020, para ajudar no combate à Covid-19.
Desde março de 2020, quando foi anunciada a primeira morte por Covid-19 no Brasil e as medidas de isolamento social geraram impacto na sociedade, a empresa passou a tomar iniciativas que pudessem ajudar direta e indiretamente a população. (veja fotos na galeria)
Só em 2020 foram doados R$ 50 milhões para a Saúde, destinados a aquisição de máscaras hospitalares, e mais 159 respiradores que foram distribuídos para sete estados.
MATO GROSSO DO SUL
Apenas no Mato Grosso do Sul, as doações da Suzano somam 30 leitos de UTI, 30 mil m³ de oxigênio(milímetros cúbicos) de oxigênio – estes destinados para Três Lagoas –, 80 mil máscaras, 15 respiradores, 1,5 mil fardos de papel higiênico e 43,2 mil litros de álcool 70%.
Além das doações, a empresa também contribuiu para o setor de empregos da cidade e, apesar do cenário pandêmico, fechou o ano com saldo positivo. De janeiro a novembro de 2020, foram 483 novas contratações.
CONHEÇA MELHOR
Em meio aos decretos de suspensão de atividades e isolamento social, a fábrica não podia parar. Mas, e então, o que foi feito? Segundo informações da própria Suzano, a empresa tem atuado em três frentes durante a crise da Covid-19: cuidado com o time, prestadores de serviços e familiares; cuidados com a sociedade e, por fim, cuidado com o negócio – visto que a operação da multinacional é essencial (a celulose está presente em mais produtos e serviços que se pode imaginar).
Em comunicado da empresa, afirmam que “no cuidado com nosso time, além de todo zelo com a saúde e segurança das pessoas, simultaneamente, a empresa decidiu suspender todas as atividades operacionais não essenciais de colaboradores próprios e terceiros e cancelar viagens, eventos, visitas às unidades e reuniões presenciais. Os colaboradores que não necessitam estar presencialmente nas unidades para a continuidade das operações passaram a trabalhar em formato home office”.
Segundo relatos, higienização é tamanha, e em tal frequência, que o ambiente corporativo pode transmitir mais biossegurança para os colaboradores que demais ambientes.
Já o trabalho presencial que é indispensável nas operações, a companhia adotou ações prioritárias, como aferição de temperatura corporal, espaçamento entre mesas e cadeiras nos refeitórios, distanciamento de cadeiras em salas de controle operacionais, incluindo sinalização visual no local e, também, bloqueios físicos.
E como a comunicação é a base de toda informação, prevenção e proteção em meio à pandemia, todas estas ações são acompanhadas por um frequente compartilhamento de informações em todos os canais de comunicação da empresa.
*Esta matéria faz parte de uma série de reportagens especial em homenagem aos 106 anos de Três Lagoas, que enaltece e valoriza a solidariedade e o afeto três-lagoense, principalmente durante o período difícil que marca o ano de 2020 e o primeiro bimestre de 2021.