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quinta-feira, 31 de outubro de 2024

Humilhação no Carrefour de Campo Grande gera repúdio de entidades

Federação e sindicato dos comerciários repudiam humilhação de funcionário no Carrefour

A humilhação de um funcionário do Carrefour em Campo Grande, por uma supervisora da empresa, que o fez ajoelhar e ainda proferiu críticas que denegriram a moral do servidor e que foi gravado por um consumidor, rivalizando na internet, provocou indignação das entidades de defesa dos profissionais do comércio, a Federação dos Trabalhadores no Comércio e Serviços de Mato Grosso do Sul – Fetracom/MS e o Sindicato dos Empregados no Comércio de Campo Grande – SECCG, filiados à confederação Contracs-CUT.

As diretorias de ambas entidades foram até o Carrefour pedir as devidas providências e conversar também com outros funcionários para saber a extensão do problema. A direção da empresa informou que a supervisora foi afastada do cargo e que esse não é um procedimento autorizado pela empresa. E mais, informou também que está promovendo uma investigação interna.

INDIGNAÇÃO

Carlos Sérgio dos Santos, presidente do SECCG, que esteve no Carrefour, disse que procurou também conversar com o funcionário vítima da ação da supervisora. Porém foi informado de que ontem ele estava de folga. A entidade vai voltar ao local para conversar com ele para saber detalhes de todo o caso e se há outros envolvidos em atos dessa natureza que fere todas as legislações brasileiras, inclusive a CLT e a Convenção Coletiva de Trabalho, firmada entre as duas partes, patronal e laboral.

Douglas Rodrigues Silgueiro, presidente da Fetracom-MS, também mostrou-se indignado com o caso que repercutiu nacionalmente na internet. “Casos como esse nunca deveriam acontecer em pleno século XXI. O Carrefour tem responsabilidade pelo que acontece em suas lojas, especialmente com seus funcionários”, afirmou.

O presidente da Fetracom-MS disse ainda que existem é obrigação de toda empresa tomar conhecimento de como seus colaboradores são tratados para evitar episódios dessa natureza, que são imorais e ilegais.

Carlos Sérgio dos Santos quer ouvir as duas partes, inclusive a supervisora, que também é comerciária. “Queremos entender o que se passou ali para poder evitar que casos como esse voltem a se repetir”, afirmou o presidente do Sindicato dos Empregados no Comércio de Campo Grande. 

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