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sexta-feira, 11 de julho de 2025

Prefeito de Ribas do Rio Pardo não foi alvo de operação e esclarece ação policial na cidade

A cidade de Ribas do Rio Pardo, que é foco dos olhares mundo devido à nova fábrica de celulose que em está em fase de construção no município, foi alvo de uma operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), na manhã desta quarta-feira (16). O prefeito da cidade João Alfredo (PSOL) emitiu uma nota no final da tarde explicando a ação de hoje.

O Chefe do Executivo destacou que a operação não aconteceu na prefeitura de Ribas. Ele ressalta que nem ele ou qualquer outro secretário municipal foi alvo da ação policial.

João Alfredo também revelou em nota que as duas pessoas da cidade foram os alvos da polícia, sendo que uma delas tentou obter vantagens no início do mandato do atual chefe do executivo, mas a mesma já teria sido denunciada por corrupção passiva e outros crimes.

Prefeito de Ribas do Rio Pardo não foi alvo de operação e esclarece ação policial na cidade

O prefeito também lamentou que Ribas do Rio Pardo sofra o batismo dado o nome da operação: ‘Tegentopoli’ (cidade propina), quando várias outras autoridades, inclusive da Câmara Municipal, são dignas de credibilidade e seriedade.

A Operação Tangentopoli, deflagrada nesta quarta-feira, cumpriu 8 mandados de busca e apreensão. O Gaeco apurou um esquema de propina e corrupção envolvendo vereadores e o ex-prefeito da cidade, o Zé Cabelo (PSDB).

As investigações revelaram a existência da organização criminosa formada por vereadores de Ribas do Rio Pardo e também pessoas ligadas aos parlamentares. O objetivo era o cometimento de crimes de corrupção.

Assim, os vereadores exigiam propinas para montarem uma base partidária, aprovando projetos de interesse do então prefeito, na Câmara.

Também foram cumpridos mandados na Câmara, além das casas do vereador Anderson Arry (PSDB) e do ex-presidente da Casa de Leis, Tiago Gomes de Oliveira, o Tiago do Zico.

Ainda conforme o Gaeco, o grupo também votava pelo arquivamento de comissões parlamentares instaladas para apuração de eventuais crimes de responsabilidade. Crimes eleitorais também foram identificados e são apurados.

Nesta quarta-feira, mais de R$ 88 mil foram encontrados e apreendidos na casa de um dos vereadores investigados.

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