O Primeiro Comando da Capital (PCC) divulgou um “salve nacional” com ameaças de ataques a transportes públicos, hidrelétricas e agentes da segurança pública.
A ordem foi dada para esta terça-feira (28) e ligou o sinal de alerta das autoridades locais e federais.
De acordo com informações obtidas pela coluna Na Mira, do site Metrópoles, a cúpula do PCC elaborou uma lista de exigências que devem ser atendidas para que os ataques sejam suspensos. Entre elas, estão a extensão do tempo das visitas aos presos, a melhoria na qualidade da alimentação servida nas cadeias e a redução da superlotação das celas.
A coluna apurou que os detentos querem o retorno do antigo sistema de visitação, quando os parentes entravam nas cadeias às 9h e permaneciam até as 15h. Atualmente, as visitas ocorrem em blocos de duas horas.
Os facionados também querem que ocorram remanejamentos para unidades com quantidade menor de internos. A qualidade da comida servida cinco vezes por dia em todas as unidades prisionais também consta na lista da facção.
Por fim, os facionados também querem flexibilização relacionada à questão das visitas íntimas. Atualmente, o benefício é muito restrito, e a massa carcerária quer aumentar os critérios de análise para que mais presos sejam alcançados pela benesse.
As autoridades estão monitorando a situação e realizando ações para evitar que os ataques aconteçam. No entanto, o risco é real, e a população deve ficar atenta.