Na tarde da última quinta-feira (16), um grupo formado por familiares, amigos e populares realizou um protesto em Ilha Solteira, pedindo justiça por Taila de Souza dos Santos, vítima de feminicídio no último dia 9.
Taila, técnica de enfermagem de 25 anos, foi encontrada morta em um dos quartos da casa onde morava com o marido, na Rua N, no bairro Novo Horizonte.
Conforme o site Ilha de Notícias, os manifestantes se reuniram na Praça dos Paiaguás, vestindo camisetas e segurando cartazes que clamavam por justiça. Várias pessoas se pronunciaram contra a impunidade e o feminicídio.
Após uma oração do Pai Nosso, os manifestantes seguiram em passeata por um trecho da Avenida Brasil Sul, acompanhados por motociclistas que buzinavam durante todo o trajeto. Durante a passeata, gritavam palavras de ordem como: “Justiça ausente, Taila presente!”.
O Crime
Taila foi encontrada morta na noite de quinta-feira (9), em um quarto nos fundos de sua casa, por um vizinho que pulou o muro a pedido da sogra da vítima.
Segundo a sogra, Victor Nogueira Carvalho, de 24 anos, ligou para ela pedindo que chamasse o Resgate do Corpo de Bombeiros, pois acreditava que Taila estava morta.
Taila estava deitada em um colchão no chão do quarto com sinais de asfixia, sem sinais de consumo de medicamentos.
Prisão e Soltura
Victor Nogueira Carvalho foi preso em flagrante na manhã de sexta-feira (10) após se apresentar na DDM, suspeito de matar Taila. No entanto, ele foi solto no final de semana após uma audiência de custódia. Durante a audiência, Victor negou o crime.
O juiz, ao conceder a liberdade provisória, considerou que havia provas da existência do crime e indícios suficientes de autoria, mas levou em conta a primariedade de Victor, sua entrega espontânea à autoridade policial e sua ocupação lícita, decidindo não decretar a prisão preventiva.
O Ministério Público recorreu da decisão, mas o pedido não foi acatado. As investigações continuam, e a polícia tem 30 dias para concluir o inquérito. Na sexta-feira (10), a delegada Carolina Tucunduva informou ao ilhadenoticias.com que ouviria mais testemunhas e planejava realizar a reconstituição do crime nesta semana.
Família Pede Ajuda
A família de Taila criou uma vaquinha para arrecadar recursos para cobrir os custos do funeral e do advogado que atuará no caso.
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