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sexta-feira, 2 de maio de 2025

Por determinação do ONS, CESP inicia redução da vazão mínima da UHE Porto Primavera a partir desta sexta-feira (2)

Redução de vazão defluente da usina visa preservar estoques de água para os próximos meses nos reservatórios localizados no início da cascata do rio Paraná. Medida cumpre determinação do Operador Nacional do Sistema Elétrico e Ministério de Minas e Energia. 


Em cumprimento à determinação do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) e do Ministério de Minas e Energia, a CESP (Companhia Energética de São Paulo) inicia, a partir desta sexta-feira (02), a redução gradativa e controlada da vazão mínima defluente da UHE Engenheiro Sérgio Motta (Porto Primavera). A medida faz parte de uma ação conjuntural dos dois órgãos e busca, considerando as condições hidrometereológicas, minimizar o risco de esvaziamento dos reservatórios da bacia do Rio Paraná, incluindo os dos rios Grande e Paranaíba, e preservar a segurança eletroenergética do País. A UHE Porto Primavera está localizada na divisa entre os estados de Mato Grosso do Sul e São Paulo, sendo a penúltima na cascata composta por 19 hidrelétricas com reservatório em operação na bacia do rio Paraná.

De acordo com a determinação do ONS, o patamar mínimo defluente deverá ser reduzido de forma gradual e controlada, passando dos atuais 4.600 m³/s para 3.900 m³/s a partir desta sexta-feira  e pode se estender até o fim de outubro de 2025.

Visando garantir a  qualidade ambiental, em paralelo à operação de flexibilização da vazão, a CESP já deu início à implantação do Plano de Trabalho para conservação da biodiversidade, já aprovado pelo IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais), que inclui as diretrizes para o monitoramento socioambiental na área de influência da usina no Rio Paraná, nos trechos compreendidos entre a jusante da UHE Porto Primavera e a foz do rio Ivinhema.

“A CESP tem um compromisso público com a conservação da biodiversidade e proteção dos nossos recursos hídricos, mantendo uma série de programas ambientais, entre eles, iniciativas voltadas para a preservação da nossa fauna aquática. No período de flexibilização de vazão, esses cuidados são mais que redobrados. Contamos com equipes multidisciplinares, com ampla experiência na área de ecologia, empenhadas diariamente e à frente das atividades de monitoramento e avaliação seja no trecho a jusante ou na foz do rio Ivinhema.” destaca Sérgio Silva, gerente Executivo de Operação e Manutenção das Hidrelétricas da companhia.

Entre as ações previstas, está o empenho de  equipes embarcadas com profissionais da área, incluindo biólogos, para monitorar qualidade da água e conservação e comportamento dos peixes durante o período de flexibilização. As equipes estarão munidas de   equipamentos  para a coleta de dados e amostras em campo e kits para resgate e/ou retirada de peixes, caso haja necessidade. A CESP também irá utilizar drones no monitoramento, principalmente em áreas de difícil acesso. Toda a ação será coordenada por uma equipe em solo e será devidamente reportada e acompanhada pelos órgãos ambientais competentes.

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