Resultado reflete câmbio e produção de novas fábricas no MS e nos Estados Unidos
A Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do eucalipto, divulga hoje o balanço referente ao primeiro trimestre de 2025 (1T25) com um novo recorde histórico de receita líquida para o período. As vendas totalizaram R$ 11,6 bilhões, alta de 22% em relação a igual período de 2024. O antigo recorde entre janeiro e março havia sido registrado em 2023, com vendas de R$ 11,3 bilhões.
O resultado foi impulsionado principalmente pelo câmbio mais favorável às exportações, pelo aumento do volume de vendas de celulose proporcionado pela nova fábrica de celulose construída em Ribas do Rio Pardo (MS), que iniciou suas operações em julho de 2024, e pelo efeito positivo em volumes e preços do negócio de papéis com a aquisição de fábricas de papel cartão nos Estados Unidos, concluída ao final de 2024. Houve, por outro lado, grande concentração de paradas para manutenção no trimestre, incluindo as linhas de produção das unidades de Três Lagoas (MS), Mucuri (BA) e Aracruz (ES), além da primeira parada programada da Unidade Ribas do Rio Pardo.
As vendas superaram 3 milhões de toneladas, um crescimento de 12% em relação ao primeiro trimestre de 2024. Foram comercializadas 2,7 milhões de toneladas de celulose e 390 mil toneladas de papéis, com alta de 10% e 25%, respectivamente, em igual base de comparação.
O EBITDA ajustado atingiu R$ 4,9 bilhões no trimestre, alta de 7% em relação a igual período de 2024. A geração de caixa operacional totalizou R$ 2,6 bilhões, expansão de 5% na mesma comparação. Na última linha do balanço, o resultado foi positivo em R$ 6,3 bilhões, influenciado pelo impacto contábil da variação cambial na dívida e nas operações de hedge em moeda estrangeira.
“Nosso time entregou mais um trimestre de forte performance, com todos os nossos principais indicadores dentro do planejado”, afirma o presidente da Suzano, Beto Abreu. “Embora a direção da nossa estratégia permaneça inalterada, diante da crescente incerteza macroeconômica global, estamos intensificando o foco em aumentar nossa competitividade e nossa resiliência, de forma a garantir uma condição de geração livre de caixa positiva em qualquer cenário de preço ou câmbio. Nossa disciplina estratégica tem também o objetivo claro de reduzirmos nossa alavancagem ao longo do ano”, completa o executivo.
Em dólares, a relação entre dívida líquida e EBITDA ajustado terminou o trimestre em 3 vezes. No período, a Suzano destinou R$ 2,2 bilhões ao pagamento de juros sobre capital próprio para seus acionistas e investiu R$ 3,6 bilhões em manutenção, modernização e expansão da sua base de ativos.