A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou, na manhã desta segunda-feira (12), Carlo Ancelotti como o novo técnico da Seleção Brasileira. Após várias idas e vindas, o italiano fará sua estreia no dia 6 de junho, diante do Equador, em jogo válido pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo.
O anúncio coloca fim a uma novela que já dura cerca de dois anos. Em julho de 2023, a CBF negociava com o italiano, mas o mesmo renovou com o Real Madrid, adiando sua vinda para o Brasil.
Ainda vinculado ao Real Madrid, o italiano só deve assumir a seleção no dia 26 de maio, logo após o término do Campeonato Espanhol. Caso o Barcelona, que abriu sete pontos de vantagem após vencer o próprio Real Madrid neste domingo (11), conquiste o título de forma antecipada, existe a expectativa de uma liberação antes da data prevista.
“Trazer Carlo Ancelotti para comandar o Brasil é mais do que um movimento estratégico. É uma declaração ao mundo de que estamos determinados a recuperar o lugar mais alto do pódio. Ele é o maior técnico da história e, agora, está à frente da maior seleção do planeta. Juntos, escreveremos novos capítulos gloriosos do futebol brasileiro”, afirmou Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF.
Ancelotti terá um salário mensal de R$ 5 milhões, tornando-se o treinador de seleção mais bem pago do mundo. O valor supera a remuneração de Thomas Tuchel, técnico da Inglaterra, que recebe R$ 3,1 milhões mensais.
Considerado um dos maiores treinadores da história do futebol, Ancelotti é único a conquistar a UEFA Champions League em cinco ocasiões: duas vezes com o Milan (2003 e 2007) e três vezes com o Real Madrid (2014, 2022 e 2024). Além disso, o italiano possui outro feito raro na carreira: venceu campeonatos nacionais nas cinco principais ligas da Europa. Foram títulos na Alemanha (Bayern de Munique), Espanha (Real Madrid), França (PSG), Inglaterra (Chelsea) e Itália (Milan). Ao todo, soma-se mais de 25 troféus conquistados na carreira, incluindo copas nacionais e supercopas.
