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quarta-feira, 16 de julho de 2025

CESP irá restaurar mais de 460 hectares de mata nativa em Mato Grosso do Sul

Ação contempla a restauração nos municípios de Anaurilândia e Bataguassu, com o objetivo de promover a implantação de corredores de biodiversidade e a proteção de nascentes

A CESP (Companhia Energética de São Paulo) irá restaurar 466,7 hectares de mata nativa nas regiões de Anaurilândia e Bataguassu, em Mato Grosso do Sul. A iniciativa faz parte dos compromissos da companhia, visando combater as mudanças climáticas, por meio da implantação de corredores de biodiversidade, recuperação de áreas degradadas e proteção de rios e nascentes na área de influência da UHE Engenheiro Sérgio Motta (Porto Primavera), instalada na divisa entre os Estados de Mato Grosso do Sul e São Paulo. A região é marcada pela transição de dois importantes biomas brasileiros, o Cerrado e a Mata Atlântica.

De acordo com Odemberg Veronez, gerente de Sustentabilidade da companhia, serão restaurados cerca de 235,18 hectares de matas nativas na região de Anaurilândia e outros 197,78 hectares em Bataguassu. Juntas, as duas regiões devem receber mais de 767 mil mudas nativas – selecionadas conforme as características de cada região – em ações como: 375,8 hectares de reflorestamento (plantio intensivo de mudas); 57,1 hectares de enriquecimento ambiental (quando há o plantio de mudas para aumentar a diversidade genética de espécies); e 33,7 hectares de regeneração natural (quando não há necessidade de intervenção direta, somente medidas de proteção do local e monitoramento).

“O início desta nova ação de restauração ambiental em Mato Grosso do Sul vem ao encontro do compromisso da empresa de promover a conservação da biodiversidade em todas as regiões onde possui operações. Juntas, as áreas a serem restauradas equivalem a 466 campos de futebol que, futuramente, atuarão como corredores de fauna, para a proteção de nascentes e, consequentemente, conservação dos nossos rios e peixes, e, ainda, ajudarão no combate às mudanças climáticas. É um processo longo, que iremos levar alguns anos para concluir, mas igualmente importante e urgente, cujos frutos serão colhidos provavelmente pelas futuras gerações”, destaca.

Até o momento, as ações já resultaram na restauração de cerca de 79,51 hectares na região, com o plantio médio de 60.500 mudas. A expectativa é de chegar ao fim do ano com mais 40,7 hectares restaurados. Após o plantio, essas áreas entram em processo de manutenção, que inclui adoção de medidas de proteção (cercamento, implantação de aceiros, etc), monitoramento e, se necessário, replantio.

Áreas de conservação

Ao todo, a companhia detém cerca de 65 mil hectares de área de preservação permanente na região da UHE Porto Primavera. Somente em Mato Grosso do Sul, são mais de 40 mil hectares em áreas nativas preservadas, sendo, deste total, 1.807 hectares na região de Anaurilândia e 1.354 em Bataguassu.

As ações de conservação ainda incluem a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) – Cisalpina, no município de Brasilândia. A unidade de conservação da companhia conta com 3,8 mil hectares e está situada em um complexo mosaico vegetacional, semelhante ao pantanal sul-mato-grossense, ocupando uma extensa área de preservação permanente que totaliza 17 mil hectares, servindo de refúgio biológico e palco para diversas pesquisas científicas.

Paralelamente às ações de restauração na margem sul-mato-grossense, a companhia também possui em andamento a ação de restauração de cerca de 230 hectares de Mata Atlântica na região de Paulicéia (SP), divisa com Brasilândia.

Produção de mudas e doações

Para abastecer os programas de restauração ambiental, a companhia conta com a produção própria de mudas nativas do Cerrado e Mata Atlântica. O Horto Florestal, situado no município de Rosana (SP), divisa com Batayporã, é um dos maiores viveiros de mudas nativas da região, com a produção de 800 mil de mudas/ ano, destinadas exclusivamente para ações de restauração, seja em iniciativas próprias ou de parceiros.

A companhia possui também o Programa Fomento Florestal, que visa incentivar a restauração ambiental em áreas degradadas de forma voluntária por proprietários rurais vizinhos e instituições não-governamentais da região. Somente neste ano, foram mais de 38 mil mudas doadas para ações voluntárias de implantação de corredores de biodiversidade, proteção de rios e nascentes ou restauração de áreas degradadas.

Entre as espécies doadas por meio do programa, destacam-se: Cedro-rosa, Garapa, Jequitibá, Cedro-do-brejo, Catiguá-branco, Ipê-felpudo e Jacarandá-da-Bahia. A maioria delas figura na lista de espécies vulneráveis de extinção da IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza, em português).

Sobre a CESP

Somos uma empresa de energia com foco em geração de energia elétrica, de forma inclusiva e responsável, priorizando o desenvolvimento local para renovar toda a sociedade. Há mais de cinco décadas, produzimos energia elétrica no estado de São Paulo. Operamos com duas usinas hidrelétricas localizadas na região sudeste – Paraibuna e Porto Primavera – que, juntas, somam 1.627 megawatts (MW) de capacidade instalada. O mercado suprido pela CESP é composto pelas principais distribuidoras do país e por diversos agentes do mercado. Saiba mais: https://www.cesp.com.br/

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