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quarta-feira, 23 de julho de 2025

Gente com identidade: “CIN é feita com trabalho dos servidores e não com discurso”, diz Sinpap/MS

Presidente diz que marca de 500 mil emissões da Carteira de Identidade Nacional é mérito de quem tá no balcão, não só na chefia

Com o Mato Grosso do Sul prestes a alcançar a marca histórica de 500 mil emissões da nova Carteira de Identidade Nacional (CIN) em 2025, esse avanço representa um passo importante na modernização do serviço público e no fortalecimento do acesso à cidadania.

Esta conquista do MS está sendo motivo de notícias de destaque na imprensa estadual e é fruto, principalmente, do empenho e dedicação da ação direta dos peritos oficiais forenses papiloscopistas. Não é de hoje que o Sindicato dos Peritos Papiloscopistas de MS (Sinpap/MS) ressalta que a engrenagem gira com esforço humano e não com manchete da gestão.

Conforme Danielle Bueno, presidente do Sinpap/MS, o Instituto de Identificação de MS tem, de fato, um papel relevante nessa engrenagem. “No entanto, é fundamental esclarecer: essa conquista não se deve apenas à atuação da direção do órgão. O verdadeiro motor desse resultado é o esforço incansável dos servidores que sustentam essa operação no dia a dia”, assinala a presidente.

“São eles que enfrentam filas imensas, lidam com uma demanda crescente da população, participam de mutirões nos fins de semana e feriados, e saem de seus municípios de origem para atender outras localidades, muitas vezes sem receber a diária antecipada, como determina o decreto estadual”, esclarece a dirigente.

A presidente pontua também o fato das condições de trabalho da categoria, que não raramente, atuam com materiais escassos, estações com falhas técnicas ou sem funcionamento. “Ainda assim mantêm o compromisso de atender a população com dignidade e excelência. Nenhuma meta seria atingida se não fosse pela dedicação pessoal e profissional desses trabalhadores”, enfatiza Danielle.

De acordo com a presidência do Sinpap, é preciso ter clareza de que o serviço só roda porque esses servidores fazem acontecer. “Reduzir uma conquista coletiva a decisões unilaterais de gestão não apenas distorce a realidade como invisibiliza quem de fato sustenta o funcionamento do Instituto de Identificação”, afirma. “Não basta ‘abrir mais vagas’, é preciso que haja quem as ocupe com responsabilidade, competência e sacrifício pessoal. E é exatamente isso que os servidores vêm fazendo todos os dias”, completa Danielle Bueno.

A dirigente finaliza dizendo que a marca de 500 mil documentos emitidos deve ser celebrada, sim, mas com justiça. “O reconhecimento deve ser dirigido a quem está na linha de frente, garantindo que o direito à identidade chegue a cada cidadão e cidadã sul-mato-grossense. Os servidores do Instituto de Identificação, os Peritos Oficiais forenses papiloscopistas merecem visibilidade, valorização e, acima de tudo, respeito”.

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