Dados da Jucems trouxe levantamento das cinco cidades que mais abriram empresas no quadrimestre, assim como MEIs
O primeiro quadrimestre de 2025 trouxe números positivos para o setor empresarial de Mato Grosso do Sul. De acordo com levantamento oficial, Três Lagoas aparece entre as cinco cidades do estado com maior número de novas empresas e microempreendedores individuais (MEIs), confirmando sua posição de polo em expansão econômica.
Os dados são da Jucems (Junta Comercial do Estado de Mato Grosso do Sul). No ranking geral de aberturas de empresas, Campo Grande lidera com folga, somando 2.046 novos registros.
Em seguida aparecem Dourados (537), Chapadão do Sul (265), Três Lagoas (243) e Ponta Porã (144).
Em Três Lagoas, a principal atividade econômica registrada foi a de “Serviços combinados de escritório e apoio administrativo”, refletindo a crescente demanda por soluções de gestão e suporte operacional para pequenas e médias empresas locais.
TRÊS LAGOAS SE DESTACA EM MEIS
Quando se trata de Microempreendedores Individuais (MEIs), Três Lagoas ocupa a terceira posição estadual, com 989 novas formalizações no período.
A atividade que mais se destacou foi o “Transporte rodoviário de carga, exceto produtos perigosos e mudanças”, evidenciando a relevância do município como centro logístico e industrial, principalmente pela sua localização estratégica no leste do estado e proximidade com São Paulo.
Campo Grande novamente lidera com 8.713 aberturas de MEIs, seguida por Dourados (2.007). Ponta Porã (561) e Corumbá (513) completam o Top 5.
DINAMISMO REGIONAL
Os dados mostram que Três Lagoas vem se consolidando como importante vetor de crescimento econômico no MS, não apenas pela presença da indústria de celulose e papel, mas também pela diversificação de atividades ligadas à logística, serviços administrativos e transporte.
Enquanto Campo Grande e Dourados concentram a maior parte dos registros, os números de Três Lagoas apontam para uma expansão consistente de negócios voltados ao suporte empresarial e à movimentação de cargas, setores estratégicos para o desenvolvimento regional.
(*) Nathalia Santos