Um temporal de intensidade significativa atingiu a região de fronteira sul de Mato Grosso do Sul no final desta última terça-feira (19), causando estragos em áreas rurais, mas felizmente sem feridos. O Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) havia emitido alertas laranja, indicando risco elevado de vendaval, que agora diminuíram para alerta amarelo, ou seja, perigo potencial.
Em Paranhos, os ventos arrancaram árvores pela raiz, casas ficaram destelhadas, galpões destroçados e maquinários agrícolas distorcidos além de carro destruído por galhos e cercas derrubadas.
Conforme informações do site Campo Grande News, apesar da gravidade, a zona urbana de Paranhos não sofreu danos expressivos. O prefeito municipal, Hélio Acosta (PSDB), afirmou que o impacto maior teria se concentrado na zona rural e nas aldeias indígenas.
Outros municípios da região de fronteira, como Amambai, Tacuru e Itaquiraí também foram fortemente atingidos pelo vendaval. Nessas cidades, casas foram destalhadas, árvores arrancadas e postes caídos estão entre os danos registrados até o momento.
O município de Dourados também sofreu com a tempestade de ontem. Árvores caíram sobre carros e destelharam casas, conforme vídeo divulgado pela prefeitura.
Segundo o site Dourados News, durante uma transmissão nas redes sociais, o prefeito, Marçal Filho teria mostrado uma árvore caída sobre um carro, destacando que houve outros veículos danificados, além de casas destelhadas e quedas de árvores em vários locais da cidade.
Levantamentos estão sendo realizados nesta quarta-feira (20), pela Defesa do Estado de MS para o balanço geral dos estragos.
ALERTA AMARELO
Em Três Lagoas, conforme a Defesa Civil municipal, não houve registro de ocorrências e para hoje, o alerta que está vigente é o amarelo, que sinaliza perigo potencial. Eventos severos podem ocorrer, mas sem a certeza de intensidade crítica.
ORIENTAÇÕES DE CUIDADO
A Defesa Civil orienta a população que em casos de possíveis tempestades e ventania, evite abrigos sob árvores ou perto de estruturas frágeis, proteja veículos e objetos que possam ser deslocados por ventos, esteja prevenido quanto a possíveis novas ocorrências, principalmente em áreas rurais ou expostas e oriente vizinhos e comunidade sobre o risco atual e mantenha registrado o número da Defesa Civil (199) e do Corpo de Bombeiros (193) em caso de emergência.
(*) Pollyanna Eloy
