Santa Catarina, terra de praias paradisíacas, camarão no bafo e agora… sexo com hora marcada. Sim, senhoras e senhores: um condomínio de São José, na Grande Florianópolis, resolveu inovar na gestão condominial e decretou a proibição oficial de relações sexuais após as 22h. A decisão, digna de roteiro de novela mexicana escrita por roteiristas do TikTok, foi parar até nas páginas do site Metrópoles.
Segundo relatos, a assembleia de moradores foi marcada por uma sinfonia de queixas: gemidos operísticos, cabeceiras que mais pareciam batuques de escola de samba e diálogos picantes em Dolby Surround. Diante do caos acústico, o síndico — autointitulado maestro da moral noturna — decretou o que já ficou famoso nas redes como “toque de recolher do amor”.
A lei é clara (ao menos para quem não está ocupado demais para ler): primeira transa barulhenta, notificação por escrito; reincidência, multa de R$ 237 — valor aparentemente calculado com base em duas pizzas grandes com borda recheada e um refrigerante de 2 litros. Persistindo o crime de luxúria sonora, gravações poderão ser apresentadas em assembleia no salão de festas, como se fosse um karaokê, mas de gemidos.
E não para por aí: cogita-se a instalação de sensores de decibéis nos corredores, transformando o edifício em algo entre o Big Brother Brasil e um laboratório acústico da NASA.
Enquanto uns moradores reclamam da perda da liberdade, outros comemoram finalmente poder dormir sem precisar acompanhar, involuntariamente, a saga romântica do apartamento 302. Já há até quem peça que a regra seja ampliada para roncos, sertanejo universitário e crianças treinando flauta doce.
No fim das contas, fica a lição: em São José, até o amor precisa bater ponto.