O sol se deita devagar no horizonte, a poeira sobe da estrada batida e, no silêncio do campo, ecoa o tilintar das esporas. É nesse clima de velho oeste que a Equipe Brutus chega com um anúncio de dar respeito: vão assumir o fogo e a fumaça do churrascão oficial da 18ª Cavalgada do Arapuá. E não é conversa de beira de fogueira, não: mais de 8 mil cavaleiros e tropeiros vão provar da carne feita na pura lei da brasa.
Conhecidos como cabras fortes do churrasco rústico, esses homens já meteram faca e fogo em terras distantes — do Chile à Patagônia Argentina — levando medalha e nome. Agora, pela primeira vez, vão ser os xerifes da churrasqueira desse encontro histórico.
Pra marcar esse capítulo, os Brutus montaram um filme de faroeste, rodado na lendária Fazenda Buritizal, coração do distrito de Arapuá. O enredo parece coisa de caderno velho: dois bandos de cowboys, vindos de lados diferentes da estrada, se trombam no pó do caminho e decidem cavalgar juntos. A missão? Seguir rumo à cavalgada, guiados pela paixão pela tradição, pela força da terra e, claro, pela carne estalando no fogo de chão.
O povo de Três Lagoas já pode aguardar com muitas expectativas: terça-feira sai do forno o vídeo oficial, um retrato da alma sertaneja, que coloca a cidade no mapa grande do churrasco sul-americano.
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Brutus não é só equipe, é tropa, é movimento. É gente que vive do campo e pelo campo, que acende a brasa como os antigos faziam e transforma cada assado num rito de raiz. Aonde eles chegam, não tem frescura: é faca, fogo e tradição.
