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sexta-feira, 3 de outubro de 2025

Agricultores iniciam plantio em MS e junto uma nova temporada de pesquisa

Segundo a Fundação MS o avanço no custo de produção exige alerta quanto a qualidade dos insumos, que precisam passar por validação técnica antes da sua aplicação

O início da safra de soja 2025/2026 em Mato Grosso do Sul marca o retorno das máquinas ao campo e o ponto de partida para uma temporada de pesquisa conduzidas pela Fundação MS. Mato Grosso do Sul, segundo o Siga MS, deve semear 4,79 milhões de hectares, gerando uma produção de 15,2 milhões de toneladas, que significam aumento de 5,9% na área e 8,1% na produção. A produtividade estimada para o atual ciclo é de 52,8 sacas por hectare.

Em um cenário em que os custos de produção seguem elevados, os desafios para a rentabilidade aumentam. O Siga MS também aponta que os investimentos com insumos, como sementes, fertilizantes e defensivos podem ultrapassar os R$ 6 mil por hectare, em determinadas regiões do estado. Esse panorama impõe ao agricultor a necessidade de ser sempre criterioso em suas escolhas. Segundo a Fundação MS, erros na seleção de cultivares, inoculantes, reguladores vegetais ou sistemas de manejo representam risco à produtividade e perda financeira.

“Com custos em níveis elevados, o produtor não pode errar na escolha dos insumos. Cada real investido precisa ser convertido em eficiência no campo. As instituições de pesquisas existem justamente para isso: desenvolver pesquisa com rigor técnico e validar, com independência e credibilidade, o que de fato entrega resultado. Só recomendamos aquilo que é comprovadamente eficaz, testado em diversas condições e com metodologia científica séria”, afirma Daniel Franco, presidente da Fundação MS.

Com mais de 24.173 parcelas de pesquisa ativas em 12 unidades de pesquisa nos municípios de Dourados, Maracaju, Rio Brilhante, Naviraí, Bonito, Anaurilândia, Sidrolândia, Nova Alvorada do Sul, Ponta Porã, Bandeirantes, Caarapó e São Gabriel do Oeste, a instituição garante representatividade geográfica e fidelidade às diversas realidades de clima e solo do Mato Grosso do Sul. Essa capilaridade territorial fortalece a precisão e a aplicabilidade dos dados gerados, transformando a pesquisa agrícola em um instrumento direto de aumento de eficiência e redução de riscos para o produtor.

“Junto com o plantio no estado, a Fundação MS inicia uma nova safra de pesquisa, e passa a empresas que desejam validar suas sementes, fertilizantes, inoculantes, reguladores vegetais e outros insumos. Cada produto é submetido a protocolos técnicos e condições reais de campo, garantindo resultados independentes e confiáveis. É uma oportunidade para as empresas imprimirem um selo de credibilidade ao seu portfólio, posicionando seus produtos no mercado com respaldo técnico e com a confiança do produtor rural”, afirma Alex Melotto, diretor-executivo da Fundação MS.

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