A FETEMS (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) e seus 74 sindicatos filiados estiveram presentes na grande Marcha Nacional dos Servidores Públicos, realizada nesta quarta-feira (29), em Brasília, para denunciar os ataques da Reforma Administrativa e defender os direitos da educação pública brasileira.
Convocado pela CUT e demais centrais sindicais, o ato reuniu milhares de trabalhadores e trabalhadoras das três esferas (federal, estadual e municipal), em frente ao Museu Nacional, em um forte recado ao Congresso Nacional, que tenta acelerar a tramitação da PEC após alcançar 171 assinaturas para iniciar o processo legislativo.
Para a presidenta da FETEMS, professora Deumeires Morais, a mobilização demonstra a força da categoria e a importância de barrar retrocessos. “A FETEMS sempre presente para reafirmar que não aceitaremos nenhum ataque aos direitos do funcionalismo e aos serviços públicos que chegam ao povo brasileiro. A estabilidade não é privilégio, é garantia de que a escola pública exista para todos, sem perseguição política, sem sucateamento e sem venda do nosso futuro.”
Ela reforça que a luta não se encerra com o ato. “Nossa delegação volta para Mato Grosso do Sul ainda mais organizada e mobilizada para dialogar com a sociedade, com cada escola, com cada trabalhador e trabalhadora. O serviço público precisa ser valorizado, não desmontado. Seguiremos vigilantes para derrotar essa deforma administrativa em todos os espaços.”
A presença decisiva de servidores públicos, sindicatos, movimentos sociais e frentes populares mostra que a resistência está viva e seguirá crescendo. A FETEMS continua ativa na construção de um país em que educação, saúde e direitos não sejam mercadorias, mas conquistas garantidas ao povo.
O secretário-geral da FETEMS, Paulo César Lima, destacou a importância da mobilização nacional em torno da questão. “O serviço público é constantemente atacado, mas viemos à Brasília lembrar aos deputados e senadores que o servidor público está atento aos debates e não aceitará a retirada de nenhum direito”, afirma.
Para a professora aposentada Olinda Conceição da Silva, a reforma é um ataque direto ao serviço público. “Essa reforma é o tiro de misericórdia na cabeça dos servidores públicos. Querem arrancar direitos, precarizar o trabalho e terceirizar tudo aquilo que defendemos com a luta”, reforça.
Já para o professor Cícero Henrique, da Aldeia Tereré, em Sidrolândia, a presença da delegação do Estado reforça que Mato Grosso do Sul está atento e vigilante. “Nenhum direito a menos, não vamos aceitar. Vamos nos organizar e lutar quantas vezes forem preciso”, disse.
Para o professor Bruno Leite, representante sindical da ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública), a deforma administrativa é um ataque direto a professoras e professores.
A luta segue nas ruas, nas escolas e em todos os espaços onde se defendem direitos. A Reforma Administrativa é um ataque direto à educação, ao serviço público e à população que depende dele. A FETEMS e seus 74 sindicatos deixam um recado firme ao Congresso Nacional:
Se mexerem nos nossos direitos, o Brasil vai parar!
Nenhum passo atrás — é resistência, é organização e é luta até a vitória!
Aqui tem educação pública! Aqui tem servidor que luta! Aqui tem FETEMS FORTE!



