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quarta-feira, 14 de maio de 2025

Oferta de emprego será acelerada, prevê ministro do Trabalho

18/01/2006 15h52 – Atualizado em 18/01/2006 15h52

ABr

O ritmo menor da oferta de empregos em 2005 foi provocado pela alta taxa básica de juros (Selic), mas a oferta será maior neste ano. A avaliação é do o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, que divulgou hoje (18) o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Segundo o cadastro, foi criado 1,254 milhão de empregos formais, contra 1,523 milhão no ano anterior.Marinho atribuiu sua previsão para 2006 ao processo de queda dos juros, iniciado em setembro último, e ao “conseqüente aumento de investimentos que isso proporciona e acarreta na geração de mais postos de trabalho”. Ele estimou que a média mensal continuará acima de 100 mil postos de trabalho formal, porque o comportamento da economia, neste ano, “será mais parecido com 2004”. E assegurou que “chegaremos à ordem de 8 milhões de novos empregos”, somando servidores públicos e segmentos de trabalho fora das estatísticas, como agricultura familiar.O ministro do Trabalho destacou que nos três anos do governo Lula foram gerados 3.422.690 empregos pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). De acordo com o Caged, os setores que mais se destacaram em 2005 foram os de serviços, com geração de 569.705 vagas, comércio (mais 389.815), indústria de transformação (mais 177.548) e construção civil (85.053 novos empregos). O saldo negativo no caso ficou com agropecuária, que eliminou 12.878 empregos no campo, com queda de 1% no ano, em decorrência, principalmente, da seca na região Sul, em São Paulo e no Mato Grosso do Sul.Luiz Marinho afirmou torcer para que a queda dos juros seja mais acentuada a partir da reunião que o Comitê de Política Monetária (Copom) realiza hoje e amanhã.

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