16/01/2006 08h04 – Atualizado em 16/01/2006 08h04
Terra
O ex-namorado de Suzane von Richthofen, Daniel Cravinhos, disse à rádio Jovem Pan que ela teria decidido matar os pais, Manfred e Marísia, dois meses antes do crime. Ele contou que a menina pensou em consumar o crime com uma arma da família. Segundo contou Daniel, ambos teriam testado o recurso, mas desistiram ao perceber que vizinhos poderiam ouvir os disparos. Os irmãos Daniel e Cristian são acusados pela morte do casal a pauladas em 2002. Suzane é acusada de ser a mentora intelectual do crime. Cravinhos contou que Suzane não queria mais ser “robotizada”, queria ter vida própria e não a vida imposta por eles. Ele afirmou que ela não recebia amor dos pais. Segundo Daniel, Suzane só foi saber o que era família quando começou a conviver com ele. “Ela nunca teve amor, não tinha carinho. Não sabia o que era família. Não sabia o que era viver em comunidade. Os pais sempre reservavam ela da sociedade”, disse Daniel. “No convívio com a nossa família ela foi vendo um outro mundo. Ela presenciava coisas que não gostava mais. Ela foi amadurecendo. Ela tinha 18 anos e queria viver, fazer algo, mas só podia fazer na presença do pai ou se o pai permitisse”, completou, referindo ao fato de Suzane ter se cansado do convívio com os pais. Em novembro de 2005, o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) decidiu estender aos dois irmãos o habeas-copus concedido em junho à Suzane





