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sábado, 10 de maio de 2025

Bispo e prefeito não acreditam em azar na sexta 13

13/01/2006 11h10 – Atualizado em 13/01/2006 11h10

Dourados News

No que se refere a crendices e superstições, a maioria dos douradenses parece não concordar com a famosa assertiva do pensador espanhol Ortega Y Gasset, que garantia não acreditar em bruxas, “mas que las hay, hay”.O Dourados News ouviu hoje, dia em que, segundo a crença popular, o azar tem mais chances que a sorte, diversas lideranças políticas, religiosas e empresarias da cidade e colheu depoimentos sobre a data.Para o bispo diocesano Dom Redovino Rizzardo, “o dia 13 é igual a qualquer dia da semana ou do mês”. “O que pode influir é a psicologia da pessoa: se sair de casa predisposta a acontecimentos maus há mais possibilidades de que realmente sofra um infortúnio ou acidente”, opinou o dirigente católico, lembrando que vem do apóstolo São Paulo a afirmação de que “nada diferencia um dia do outro”. Na mesma direção, o líder do prefeito Laerte Tetila (PT) na Câmara, o evangélico José Silvestre (PT), observa que “a mente deve dominar o corpo”. “Se você sair de casa achando que vai sofrer um acidente, sua força negativa pode realmente impeli-lo a acidentar-se”, decretou.Já o prefeito Laerte Tetila(PT) foi enfático: “não tenho superstições e não altero minha rotina por conta da data”. O mesmo disse o secretário de Governo da prefeitura, o gaúcho Ermínio Guedes.“Não tenho superstições, mas tenho receio de pessoas que, no trato pessoal, não olham nos olhos”, admitiu.Encerrando a sondagem, o assessor especial e cronista Júlio Ribeiro comparou: “Se o sujeito perde um dinheiro é azar, mas para quem achou é sorte”.

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