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sábado, 10 de maio de 2025

‘Nunca tivemos um caso como este’, diz Comando Geral

12/01/2006 09h30 – Atualizado em 12/01/2006 09h30

RMT online

O Comandante Geral da PM (Polícia Militar), coronel José Ivan de Almeida afirmou nesta manhã que não há qualquer registro em que um policial militar tenha matado outro por engano. “Nunca tivemos um caso como este. É o primeiro caso que registramos”, afirmou Ivan. Na madrugada desta quinta-feira, um oficial do Serviço Reservado da PM matou outro policial após uma abordagem no bairro Aero Rancho.Conforme Ivan, os oficiais envolvidos no crime militar que vitimou o cabo Roberto Douglas Mendonça, do Serviço Reservado 1º Batalhão da PM, já foram recolhidos para o Presídio Militar e o caso está sendo registrado na Corregedoria Geral da PM para ser aberto um inquérito para investigar o caso. Os policiais podem pedir um habeas corpus através da auditoria militar para responderem em liberdade. “Em caso de flagrante como foi dos dois oficiais é difícil, mas eles podem requerer”, explicou o comandante.O crime – O Comandante Geral da PM confirmou o caso e de que os policiais cometeram realmente um acidente de trabalho. O sargento Taveira e o policial militar Ricardo (ambos identificados apenas pelo nome de guerra), que fazem parte do Serviço Reservado da PM estavam realizando uma operação para fechamento de boca de fumos e para efetuar prisão de assaltantes de motocicletas na Capital.De acordo com o coronel Ivan, por volta de 00h30, os dois policiais à paisana avistaram dois elementos em uma motocicleta (o cabo Roberto Douglas Mendonça e mais um oficial, este último segundo informações da Polícia) e pediu para que os mesmos parassem. A ordem não foi obedecida e os PMs tiveram de jogar o carro para que a moto parasse. Depois de parar, ao descer da moto, os policiais do serviço reservado da PM teriam visto uma arma na cintura do cabo e um dos oficiais disparou contra ele. Somente depois do fato é que os policiais souberam que Roberto era policial e fazia parte do Serviço Reservado 1º Batalhão. Ainda não há a informação de quem teria disparado o tiro que matou o oficial.O cabo chegou a ser socorrido por policiais da Rotac (Rondas Ostensivas Táticas da Capital), mas não resistiu e morreu. O caso será investigado pela Corregedoria Geral da PM. Os dois policiais foram recolhidos para o Presídio Militar da Capital.

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