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segunda-feira, 5 de maio de 2025

MPE desmente Ronaldo Franco sobre greve do Sintss

14/12/2005 08h51 – Atualizado em 14/12/2005 08h51

Fátima News / Assessoria

Reunião na Procid (Promotoria de Justiça da Cidadania), órgão do MPE/MS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul) desmente as declarações do secretário estadual de Gestão, Ronaldo Franco, que chamou a greve dos servidores da Saúde de “mentira”. O movimento foi deflagrado nesta segunda-feira, dia 12 de dezembro, pelo Sintss/MS (Sindicato dos Trabalhadores em Seguridade Social no Mato Grosso do Sul). Compareceram ao encontro marcado pela promotora da Cidadania, Sara Ricarte, o presidente do Sintss, Júlio César das Neves; o diretor clínico do Hospital Regional, Alexandre Frizzo; o coordenador do Samu, José Eduardo Cury; a presidente do Siems, Helena Delgado; o presidente do CRM/MS (Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso do Sul), Mauro Luiz de Brito; o presidente da Funsau/MS (Fundação de Saúde de Mato Grosso do Sul), Flávio Renato Rocha de Lima; o presidente do Sinmed/MS (Sindicato dos Médicos de Mato Grosso do Sul), João Batista Botelho de Medeiros; entre outros. O presidente do Sintss, Júlio César, frisa que só um movimento legítimo e organizado como o promovido pela categoria poderia mobilizar de tal forma autoridades e entidades. “Ao contrário da propaganda de desqualificação promovida pelo secretário de Gestão, Ronaldo Franco”, observa Júlio César. O sindicalista destaca que a greve não foi uma decisão unilateral da direção do Sintss, mas uma medida deliberada em assembléia pelos servidores da Saúde, que não tiveram outra opção frente ao risco de perder o PCC (Plano de Cargos e Carreiras) – que só falta passar pela Assembléia Legislativa para poder ser implementado. O texto só não foi enviado para apreciação dos deputados estaduais até agora por conta do desrespeito ao servidor público adotado pelo secretário Ronaldo Franco. O “Projeto de Lei Complementar dos Servidores da Secretaria de Saúde/Lei Orgânica dos Profissionais do SUS de Mato Grosso do Sul vinculados ao Poder Executivo do Estado de Mato Grosso do Sul” foi elaborado através da Mesa Estadual de Negociação da Saúde, aprovado pelo Conselho Estadual de Saúde, Fórum dos Trabalhadores em Saúde, como pelo Fórum dos Usuários do SUS. O texto atende o pleito da categoria, como também exigências do Governo, até mesmo da própria Seges, comandada por Ronaldo Franco. Agora, depende apenas da boa vontade política do Governo para entrar em votação na Assembléia Legislativa, até o dia 15, próxima quinta-feira. Caso contrário, os servidores correm o risco de ver o PCC em implantação apenas no próximo Governo.

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