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segunda-feira, 5 de maio de 2025

TRF também nega habeas corpus a empresários

14/12/2005 09h10 – Atualizado em 14/12/2005 09h10

Midiamax News

O desembargador Johonsom di Salvo, do TRF (Tribunal Regional Federal) da 3ª Região, manteve a prisão preventiva do empresário Lademir Zamela, sócio-proprietário da Tec Mac, acusado de contrabando, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e crimes contra administração e fazenda pública. Ele e Márcio Irala de Lima, outro sócio-proprietário da empresa, estão detidos desde o dia 6 de dezembro por conta da Operação Breakdown da Polícia Federal de Mato Grosso do Sul. Até agora, os empresários não obtiveram qualquer resultado judicial positivo desde a prisão e a detenção inicial que deveria durar cinco dias foi prorrogada por mais cinco em decisão do mesmo desembargador que agora manteve análise anterior e negou habeas corpus a Lademir Zanela. Márcio Irala de Lima também tentava reverter a prisão preventiva e, por meio do advogado Ricardo Trad, protocolou recurso no TRF, que seria analisado pela sessão itinerante de desembargadores que despachou 255 processos na segunda-feira, dia 12, em Campo Grande. Trad recebeu como resposta a recomendação de que deveria protocolar o recurso diretamente em São Paulo (SP), o que foi feito, mas acabou negado pela desembargadora Eva Regina Turano Duarte da Conceição, que remeteu o habeas corpus para análise posterior de Johonsom di Salvo. O advogado já não tem esperanças de que conseguirá liberar o empresário antes da sexta-feira, quando se encerra o prazo da detenção. Na Operação Breakdown também foram detidos Hélio Mateucci, Rosângela Gusmão, Altair Pena Vieira, Elizio Sinthilo Kunyiosi, Eva Andréa Lourenço Paiva e Nelson Bartoloti. No dia 25 de setembro já haviam sido presos João Coutinho e Benedito Paulo Coutinho, fornecedores de equipamentos de informática para a Tec Mac, que se utilizavam de notas frias de empresa de Palotina (PR) para enviar o material para as lojas em Mato Grosso do Sul que seriam, na verdade, provenientes do Paraguai. A PF ainda apreendeu formalmente 13 veículos das empresas e de uso pessoal dos donos da Tec Mac. Entre os automóveis confiscados durante a operação, está uma Ferrari e duas Mercedes-Benz avaliadas no mercado em R$ 1,152 milhão.

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