14/12/2005 13h28 – Atualizado em 14/12/2005 13h28
Midiamax News
Sem acordo, os servidores da saúde do Estado, em greve desde o dia 12 de dezembro, resolveram radicalizar e vão acampar na Assembléia Legislativa, até que entre em votação o projeto que cria o PCC (Plano de Cargas e Carreiras). Os manifestantes estão no local desde cedo e aguardavam uma resposta do Executivo para discutir a proposta, o que não se concretizou. Os grevistas dizem que não vão suspender a paralisação, como o Governo exigiu para o início das negociações.A greve dos servidores da saúde iniciada na segunda-feira, foi marcada por protestos inflamados e embates com a polícia, como o que ocorreu durante a manifestação em frente à secretaria estadual de Gestão Pública, quando aguardavam uma reunião com o secretário Ronaldo Franco. O encontro não aconteceu e Franco, em recado taxativo, disse que não negociaria com os manifestantes, que participam de greve esvaziada e com adesão de apenas 5% do total dos quatro mil servidores.Hoje eles foram até a Assembléia Legislativa, na expectativa de sensibilizar o governador Zeca do PT para que o PCC fosse enviado para apreciação da Casa. O líder do governo, Pedro Kemp (PT), disse que as negociações somente poderiam ser iniciadas quando a greve fosse finalizada. Os grevistas ganharam apoio do PMDB e não acataram a exigência do Governo.