10/12/2005 08h15 – Atualizado em 10/12/2005 08h15
Terra
O técnico Carlos Alberto Parreira disse que Pelé, que sorteou os rivais da Seleção Brasileira na Copa do Mundo, deu “uma mãozinha” ao tirar o nome da Croácia como rival na primeira fase. O Brasil é o cabeça-de-chave do Grupo F, ao lado também de Austrália e Japão. Parreira destacou a preparação física dos adversários da Seleção Brasileira na primeira fase da Copa do Mundo da Alemanha, em 2006. “Os Croatas fazem um misto de força física com qualidade técnica e, por isso, são adversários muito perigosos”, afirmou Parreira. O treinador considera o Japão um time organizado e veloz. “Depois que o Zico assumiu, eles passaram a jogar em um 4-4-2 elástico, aberto, e eles avançam com muita velocidade”. Parreira destacou também a forte marcação dos australianos. “Eles têm muita força física, fazem uma marcação muito forte e não têm medo de enfrentar o adversário”. No caso de o Brasil passar para as oitavas-de-final, Parreira projeta um duelo dificílimo contra Itália ou República Checa. “É bem provável que elas fiquem com o primeiro e segundo lugar do Grupo E. Os checos estão em segundo lugar ranking da Fifa e a Itália é sempre a Itália. Melhorou muito com o novo treinador e tem excelente jogadores”. Grupo da morte Parreira considera que o grupo mais difícil da Copa é o C, formado pela cabeça-de-chave Argentina, mais Costa do Marfim, Sérvia e Montenegro e Holanda. “Sem dúvida o grupo mais difícil é o da Argentina. Depois é o grupo da Inglaterra (o B, que conta ainda com Paraguai, Trinidad e Tobago e Suécia)”, analisou. Já para a Alemanha – que está no Grupo A com Costa Rica, Polônia e Equador -, Parreira prevê uma primeira fase tranqüila. “Com certeza vai se classificar em primeiro”.