03/12/2005 10h11 – Atualizado em 03/12/2005 10h11
RMT online
Foram detectados mais dois focos de ferrugem da soja em Mato Grosso do Sul, dessa vez nos municípios de Aral Moreira e Antônio João. Já haviam sido confirmados focos em Dourados e Chapadão do Sul. A doença é uma das mais graves da cultura, embora possa ser controlada. Quando em estágio avançado provoca lesões e desfolha no fruto, provocando a queda da soja, porque entra em maturação mais cedo, reduzindo assim a produtividade.Segundo diretor-executivo da Fundação MS, Edson Pereira Borges, o produtor que tiver alguma suspeita precisa encaminhar amostras para os laboratórios credenciados, onde as análises são feitas mediante a doação de 5 quilos de alimentos não-perecíveis, que serão encaminhados a instituições filantrópicas.Outra medida importante a ser adotada é o monitoramento mais freqüente das lavouras, passando de um intervalo de sete em sete dias para no máximo de cinco em cinco dias. As variedades que apresentaram a ferrugem são a V-Max, no caso de Aral Moreira no estágio final de florescimento. São cultivares precoces, que foram plantadas adiantadas e cujo crescimento foi favorecido pelas chuvas abundantes.O problema é que estas chuvas também favorecem a proliferação do fungo causador da ferrugem asiática, que se reproduz por meio de esporos. Assim os casos apareceram mais cedo este ano. Enquanto na região de Maracaju as primeiras confirmações ocorreram nessa sexta-feira, 2 de dezembro, no ano passado somente em 14 de dezembro foram confirmados os primeiros focos.