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quinta-feira, 15 de maio de 2025

Delcídio critica a antecipação da campanha

29/11/2005 09h56 – Atualizado em 29/11/2005 09h56

Correio do Estado

Não vou deixar que pautem a minha campanha. Nem mesmo me preocupar com comparações com outros candidatos. Vou fazer minha caminhada inicial baseada nas realizações do meu trabalho como senador”, disse ontem o senador Delcídio do Amaral (PT). Além do tempo limitado para percorrer o Estado – como está sendo feito pelo peemedebista André Puccinelli (PMDB) – Delcídio considera inoportunos discursos e projetos para 2006 por causa da indefinição sobre a PEC da verticalização. “O apressado come cru”. Para o petista, é precipitado falar sobre alianças ou projetos de Governo contando com parcerias. “A verticalização deve permanecer e se forem mantidas as regras atuais, tudo vai mudar e vamos ter que reorganizar o cenário político do Estado”, frisou.Delcídio vai usar as suas conquistas no Senado para propagar seu nome neste período pré-eleitoral. Ele disse que seu principal empenho neste momento será trazer recursos para o Estado. “2005 já foi um ano de poucas realizações políticas. Eu vou buscar recursos para beneficiar o Estado, isso é importante”.O petista também ressaltou a visibilidade que alcançou e o respeito que, segundo ele, conseguiu no primeiro mandato que exerce no Congresso Nacional. “Estou no meu primeiro mandato no Senado e já fiz muito mais do que muita gente”, avaliou.Novamente, o senador reforçou a idéia de que o seu maior adversário, André Puccinelli, não tem outra atribuição se não percorrer o Estado fazendo sua (André) campanha para a sucessão estadual. “Ele não tem outra coisa para fazer e com toda certeza tem tempo de viajar o interior”, replicou à declaração do presidente regional do PMDB, deputado federal Waldemir Moka, que disse ontem, no mesmo programa de entrevista da FM Capital, que Puccinelli já andou 80% de Mato Grosso do Sul.ZelosoDelcídio do Amaral explicou que não pôde participar do evento que deu posse para a vereadora Thaís Helena no Diretório Municipal do PT, na última sexta-feira (25), porque foi zeloso. “Não tem condições de eu participar de um evento com o José Dirceu”, afirmou.A possibilidade da presença de Delcídio na cerimônia aguçou a imprensa nacional, segundo o petista. “Imagina se eu tivesse ido, seria manchete na Folha de São Paulo”.Para o presidente da CPMI dos Correios, não seria ético participar da festa, sendo que indiciou Dirceu.”Hoje, por conta da CPI, tenho que fazer coisas que antes não fazia. Posturas que não são minhas”, completou.

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