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quarta-feira, 30 de abril de 2025

Governador de SP fala sobre política, mensalão e eleições 2006

28/11/2005 09h02 – Atualizado em 28/11/2005 09h02

Bom Dia MS/RMT online

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), participou nesta segunda-feira de uma entrevista no Bom Dia MS, da TV Morena. Alckmin esteve em Campo Grande para participar do início das comemorações dos 50 anos da Copagaz e 40 anos da TV Morena. O governador falou sobre o incentivo a micro e pequenas empresas. “Em São Paulo buscamos desonerar o setor produtivo, para a economia crescer, aliviar o bolso do contribuinte e seguir a constituição. A empresa com faturamento de até R$ 240 mil por ano, R$ 20 mil por mês, não paga imposto, é zero. E as que têm faturamento anual de R$ 2 milhões, pagam 2, 3 ou 4%, e tudo o que exportar não conta. Nós temos 638 mil micro e pequenas empresas, que são as que mais precisam do apoio do governo”, explicou. Alckmin falou também sobre o preço dos combustíveis praticados em Mato Grosso do Sul. “Equalizar os preços é o melhor. O ICMS é uma decisão estadual, é um tributo do Estado, não é federal”. Sobre as eleições 2006, para a presidência da República, Alckmin afirmou que o PSDB tem bons candidatos, entre eles o atual prefeito de São Paulo, José Serra, o governador de Minas Gerais, Aécio Neves, o ex-presidente, Fernando Henrique Cardoso e ele próprio. “Para mim encerra o período de 12 anos, seis como co-piloto do Mário Covas e seis na titularidade. Eu estou me preparando. O Brasil não é para amadores. Política é coisa séria, tem que ter dedicação, conhecimento, estudo. Precisa estar preparado”, afirmou. Para o governador de São Paulo, a verticalização deve continuar. “Se votasse, eu votaria pela manutenção”, afirmou. Já sobre o ‘mensalão’, Alckmin falou com firmeza. “O nome eu não sei se é mensalão, quinzenão, semestrão, isso eu não sei dizer. Mas que foi desviado dinheiro para parlamentares, não tenho dúvida, está provado. Se o Lula sabia mais ou menos, só ele pode dizer. Mas que não sabia nem a falecida velhinha de Taubaté acredita”, afirmou.

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