24/11/2005 11h01 – Atualizado em 24/11/2005 11h01
Terra
Mário Aranha, goleiro reserva da Ponte Preta, teria sido espancado por engano pela Polícia Militar de Campinas nesta quarta-feira à noite. Os policiais teriam confundido o jogador com um suspeito de seqüestrador. Os PMs, porém, negam a agressão.Aranha teria sido agredido ao chegar ao Hospital Celso Pierro, da PUC-Campinas, para onde teria levado o goleiro juvenil Marcão, que passava mal. Segundo o jogador, ao chegar local, foi abordado pelos policiais, que teriam lhe acertado socos, pontapés e depois o algemado.O advogado de Aranha, Antonio Augusto Gugliota, confirmou a versão do atleta e o levou para fazer exame de corpo delito e boletim de ocorrência no 9º DP.”Ele é trabalhador, e não pode ser tratado assim. Houve arma apontada pra cabeça”, disse Gugliota, em entrevista à Rádio Jovem Pan.Aranha, reserva imediato do goleiro Lauro, poderia ter uma chance contra o Corinthians, no domingo. Durante a semana, a equipe de Campinas chegou a cogitar a possibilidade de poupar os jogadores pendurados para a partida contra o Brasiliense, na última rodada. O titular da posição é um dos que têm dois cartões amarelos.No entanto, nesta quarta, os dirigentes desistiram da idéia de entrar com time misto no jogo que pode dar o título brasileiro ao Corinthians.