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quinta-feira, 22 de maio de 2025

Garçom dirá que viu acerto para matar Toninho do PT

10/11/2005 10h39 – Atualizado em 10/11/2005 10h39

Terra

Um dia depois de ouvir Roseana Garcia, viúva do prefeito de Campinas, Antonio da Costa Santos, o Toninho do PT, a CPI dos Bingos aprovou os primeiros requerimentos para investigar o assassinato, ocorrido em setembro de 2001. Os senadores querem ouvir o garçom que disse ter escutado, num bingo da cidade, pessoas fazendo acertos para matar Toninho. Por motivos de segurança, ele é identificado pelo codinome Jack. Segundo o jornal O Estado de S.Paulo, o depoimento deve ser secreto. Roseana afirmou que a Polícia Civil e o Ministério Público de Campinas não levaram as declarações de Jack a sério. A CPI também aprovou uma espécie de apoio à decisão do ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, de pedir que a Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Humanos investigue a “chacina” de quatro jovens em Caraguatatuba, dois deles acusados pela polícia de serem os matadores de Toninho. De iniciativa do senador Eduardo Suplicy (PT-SP), a proposta objetiva transferir a investigação do assassinato de Toninho para a Polícia Federal, quatro anos depois do crime. A declaração de Roseana de que foram retomados pela prefeitura de Campinas contratos suspeitos após a morte de seu marido foram contestadas pela prefeita petista que o substituiu, Izalene Tiene, e pelo consórcio Ecocamp, de limpeza pública. Em nota, a ex-prefeita disse que Toninho, quando assumiu, fez uma renegociação do contrato de limpeza, que passou de R$ 133 milhões para R$ 93 milhões. Segundo ela, os serviços que não foram executados pela empresa passaram a ser feitos por servidores temporários, pelo período de um ano. O consórcio Ecocamp afirmou que o acordo firmado no dia 13 de julho de 2001, “de forma bastante transparente, contemplou os interesses das partes envolvidas e suas bases estão em vigência até hoje, inclusive com relação ao preço”. A CPI dos Bingos também aprovou requerimento de Suplicy convocando para depor a proprietária da empresa de transporte urbano Rosângela Gabrilli. Em depoimento ao Ministério Público, ela revelou que a empresa era extorquida pela prefeitura de Santo André, na gestão de Celso Daniel, para manter as linhas de ônibus.

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